A Secretaria de Radiodifusão do Ministério das Comunicações deferiu, hoje, o pedido de adaptação da prestação de serviço de AM para FM feito pela Rádio Antares. Com isso, o processo de migração, que já dura nove anos, está agora a um passo de ser finalmente concluído, numa das maiores conquistas para a emissora, que pertence à Fundação Rádio e Televisão Educativa do Piauí.

“Depois de quase uma década de luta pela migração para FM, estamos todos muito felizes com essa conquista, para qual nos empenhamos firmemente desde que assumimos no início do ano a direção da Fundação Antares”, afirma Marcos Oliveira, diretor-presidente da instituição. Ele explica que os passos seguintes são todos de ordem meramente administrativa para o cumprimento de exigências legais que fazem parte do processo.

Para migrar à faixa FM, por exemplo, as rádios AM têm que trocar seus sistemas de transmissão de sinal, que inclui transmissores, antenas e equipamentos auxiliares. Além disso, terão que pagar pela licença para operar na outra faixa.

Mais qualidade técnica

Um dos argumentos técnicos que fizeram o governo federal, em 2013, publicar o decreto permitindo às emissoras de rádio AM migrarem para a faixa FM é o ganho de qualidade à transmissão e também nos custos de operacionalização, pois os equipamentos para transmissão em FM são mais econômicos que os usados na amplitude modulada (AM). Embora as rádios AM tenham maior alcance, a manutenção das estações e o grande consumo de energia elétrica dos equipamentos impactam negativamente na receita, como informa o Ministério das Comunicações.

Sobre a emissora

A Rádio Antares consolidou-se no final dos anos 2000 com uma expressiva audiência por meio de grande interatividade dos ouvintes durante toda a programação.

Atualmente, a grade de programação local da emissora conta com 10 programas diários que vão ao ar de segunda a sexta-feira das 7h às 22h. Mas a emissora já elaborou uma nova programação que deve ser implementada assim que o processo de migração for concluído.