Teresina, 20 de maio de 2024
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Possibilidade de formação do Super El Niño preocupa cientistas e alerta para impactos globais

Descubra os alertas dos cientistas sobre a possibilidade de formação do Super El Niño e seus impactos globais. Saiba como esse fenômeno climático pode afetar a temperatura global, causar secas e chuvas intensas em diferentes regiões e agravar os efeitos das mudanças climáticas. Fique por dentro das projeções e entenda a importância de acompanhar as pesquisas científicas para lidar com os desafios climáticos.
Super El Niño preocupa cientistas
Fenômeno El Niño

Os cientistas estão emitindo alertas sobre a possibilidade de formação de um fenômeno Super El Niño de intensidade extrema nos próximos meses, conhecido como Super El Niño. Esse evento climático pode trazer consequências devastadoras para todo o mundo, com impactos significativos na temperatura global, perda de florestas tropicais, branqueamento de corais, incêndios florestais e derretimento do gelo polar.

O El Niño é um fenômeno natural caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, ocorrendo de forma irregular a cada 5 a 7 anos e influenciando os padrões climáticos globalmente. No Brasil, o El Niño pode causar secas prolongadas nas regiões norte e nordeste e chuvas intensas na região sul, além de temperaturas elevadas em todo o país.

A preocupação com o Super El Niño surge devido ao seu potencial para eventos climáticos extremos e seu impacto nas temperaturas globais, incluindo desmatamento, incêndios florestais e recordes de calor. Os cientistas destacam que o fenômeno pode agravar os efeitos das mudanças climáticas já em curso, amplificando as condições adversas em diferentes regiões do planeta.

As projeções indicam que o aquecimento do Oceano Pacífico, que é um indício do desenvolvimento do El Niño, ocorrerá entre os meses de maio e junho. No entanto, os reflexos desse aquecimento não serão sentidos imediatamente no Brasil. São necessários de dois a três meses de persistência acima da média para que a circulação atmosférica responda a esse estímulo oceânico, o que significa que o padrão climático influenciado pelo El Niño começará a ser observado a partir dos meses de agosto e setembro deste ano.

Em períodos de El Niño, observa-se um padrão oposto ao da La Niña no Brasil. Enquanto a La Niña causa chuvas acima da média no sul do país, durante o El Niño espera-se chuvas abaixo da média nessa região, com temperaturas mais elevadas em todo o território brasileiro. Esse cenário pode acarretar em secas prolongadas no norte e nordeste, aumentando o risco de incêndios florestais, enquanto o sul pode enfrentar chuvas intensas e temperaturas acima da média.

Os efeitos do El Niño são amplamente conhecidos, e as últimas ocorrências desse fenômeno, como em 2016, evidenciaram suas consequências globais. Durante esse período, houve aumento recorde das temperaturas globais, perda de florestas tropicais, branqueamento de corais, incêndios florestais e degelo polar. Agora, cientistas acreditam que esse fenômeno poderá se repetir, ampliando os desafios enfrentados em relação às mudanças climáticas.

É importante compreendermos melhor o El Niño e seus impactos para desenvolvermos estratégias de adaptação e mitigação. O fenômeno representa um desafio adicional em um contexto global já marcado pelas transformações climáticas. Acompanhar as pesquisas e estudos científicos sobre o assunto é fundamental para uma compreensão mais ampla e ações efetivas diante dos possíveis efeitos do Super El Niño.

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