Teresina, 5 de maio de 2024
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CPMI intensifica investigação do 8 de Janeiro e decide primeiras convocações

Arthur Maia, presidente da CPMI do 8 de Janeiro
Arthur Maia, presidente da CPMI. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) intensifica a investigação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, com votação dos primeiros pedidos de convocação e de compartilhamento de informações prevista para esta terça-feira (13). Arthur Maia (União-BA), presidente da CPMI, programou a avaliação de 285 solicitações apresentadas por parlamentares, 62 das quais são provenientes da relatora do colegiado, Eliziane Gama (PSD-MA).

Maia tem agendada uma reunião crucial com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para negociar o acesso às informações dos inquéritos do STF que investigam os atos. O presidente da CPMI destacou, em entrevista à GloboNews, a extensa natureza e, em alguns casos, o sigilo dos dados coletados nestes inquéritos, sublinhando a importância da discussão com o ministro.

Dentre as solicitações, incluem-se convocações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Mauro Cid, ex-auxiliar direto do ex-presidente, e Marco Edson Gonçalves Dias, General e Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Outras personalidades citadas nos pedidos de convocação são Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente, Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do DF, Jorge Naime, ex-comandante de Operações Polícia Militar do DF, Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI.

Plano de trabalho

Em documento de 79 páginas submetido no último dia 6, a relatora da CPMI, senadora Gama, esboçou seu plano de trabalho. Ela sugeriu iniciar as oitivas com Anderson Torres, citando a importância estratégica de seu papel à época na segurança pública do DF. Posteriormente, a senadora indicou a necessidade de ouvir Mauro Cid, em razão de uma minuta de decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) descoberta pela Polícia Federal, que estabeleceria uma base legal para um possível golpe de Estado. Ela assegurou à CNN Brasil que irá priorizar a convocação de Cid.

Com estas convocações, a comissão espera fazer progressos na investigação.

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