Na manhã da última segunda-feira (23), o prefeito Gil Paraibano recebeu a visita do presidente e representantes do Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – INCT, para discutir a respeito da PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas e da questão que envolve o lixão que fica localizado na comunidade Val Paraíso em Picos. Na ocasião, estiveram presentes a Secretária de Meio Ambiente, Maria do Bom Sucesso, as educadoras ambientais, Ruthy Costa e Nilma Nascimento e a Secretária de Assistência Social, Wiânika Alencar.
O Presidente do INCT, Marcus Andrey Vasconcellos, explicou acerca do projeto e objetivo da reunião. “Nós do INCT fomos contratados pelo Instituto de Águas e Esgoto do Piauí, para desenvolver o PRAD dos dois lixões de Picos que estão desativados nesse momento, o da Altamira que está inativo há mais tempo e de Val Paraíso, nós já estamos com quase 50% do PRAD, estaremos entregando até o dia 30, o diagnóstico que foi elaborado e vamos apresentar uma proposta para a execução do PRAD, para que a Prefeitura possa voltar a colocar o resíduo em Val Paraíso. Então, estamos agora concluindo os estudos, já realizamos estudo sobre o solo, de impacto ambiental e a boa notícia é que tanto o de Altamira quanto o de Val Paraíso, eles não atingiram o lençol freático, não houve contaminação do solo e nem da água”, explicou.
Presidente do INCT, Marcus Andrey (Foto: Jackelany Vasconcelos)
Marcus Andrey explicou ainda que o projeto visa transformar o espaço do lixão da Altamira em um parque ecológico, e o do Val Paraíso em uma usina, buscando melhorias ao que diz respeito a essas áreas. “Agora é fazer um novo projeto para remediação dessas áreas, a ideia em Altamira é transformar o ambiente em um parque de conservação, ecológico, para que a população possa usufruir desse parque, com vários empreendimentos, essa é uma possibilidade, e é uma das soluções que iremos apresentar. No caso de Val Paraíso, a ideia é levar uma usina de transformação de resíduo, que assim ele não vai mais contaminar o meio ambiente e nem vai ficar a céu aberto. Essa usina é fechada, limpa, que transforma o resíduo em casa, energia e fertilizante e material de valor agregado como tijolos, telha. Então basicamente é esse projeto que estamos trazendo”, pontuou.
Ainda de acordo com o presidente do INCT, o projeto da usina traz uma contribuição social, em que envolve os catadores de lixo do município, tendo melhorias na questão do trabalho, serão destinados a eles materiais de proteção de acidentes, bem como, irão trabalhar na geração de biofertilizantes, como também com o sistema florestal para produzir alimentos orgânicos para gerar emprego e renda, com materiais de insumos termoplásticos, telha, tijolos.
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