A sexta-feira, dia 10 de outubro, promete ser marcada por chuvas em várias regiões do Brasil. Isso ocorre em decorrência do avanço de uma frente fria que se espalha entre o Sul e o Sudeste do país, favorecendo um clima mais úmido vindo da Amazônia. Este fenômeno climático aumenta significativamente as condições de chuva no Centro-Oeste, especialmente nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Entenda o impacto da frente fria no clima
Apesar de não atuar diretamente sobre algumas regiões, a frente fria está estimulando a formação de um canal de umidade. Isso resulta em nuvens carregadas e uma mudança essencial na direção dos ventos, que podem ajudar a aliviar o calor intenso verificado nos últimos dias.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) reforça que as chuvas previstas têm características de temporais. Isso significa que a população deve estar atenta à possibilidade de descargas elétricas, trovoadas e rajadas de vento, que podem causar transtornos em diversas localidades. Além disso, a época do ano também contribui com a combinação de calor, umidade e frequentes pancadas de chuva típicas da primavera.
Particularidades das chuvas irregulares
As instabilidades atmosféricas se manifestam de maneira irregular em várias áreas, com pancadas de chuva localizadas intercaladas por períodos de sol. No norte de Mato Grosso e no sul de Mato Grosso do Sul, o risco de chuvas mais intensas com raios e rajadas de vento é considerável. Já no sudeste de Mato Grosso e no sul de Goiás, precipitações são esperadas, enquanto o norte goiano ainda enfrenta um clima firme e temperaturas elevadas.
No estado de Mato Grosso, a umidade do ar permanece elevada, aumentando o risco de temporais isolados, especialmente na parte norte. Em Mato Grosso do Sul, as instabilidades ficam concentradas no extremo sul, enquanto em Goiás, as chuvas ocorrem mais frequentemente no sul do estado, alternando com períodos de sol e abafamento. A previsão indica um aumento da intensidade das chuvas e uma lenta redução do calor, com acumulações que podem alcançar até 25 mm na região até o início da próxima semana.
Aviso de tempestade e impacto regional
A partir do dia 13 de outubro, há expectativa de que as precipitações sejam mais abrangentes, afetando também o Triângulo Mineiro. O Inmet emitiu um alerta para tempestades com grau de intensidade “perigo”, validado pela cor laranja, que inclui o centro-sul do Pará, o nordeste de Mato Grosso e a região leste do Tocantins, onde a população deve se preparar para as condições adversas.
Cavado meteorológico e suas consequências
No sul do Brasil, o estado do Paraná está sob a influência de um cavado meteorológico, o que aumenta o risco de pancadas fortes e ventos intensos. Santa Catarina pode observar chuva no litoral e na região oeste, enquanto o Rio Grande do Sul deve experimentar tempo firme e temperatura elevada com o afastamento de uma massa de ar polar.
No Sudeste, as áreas de instabilidade continuam ativas, especialmente em São Paulo, com foco no centro-sul, litoral e interior, onde a chuva pode variar entre moderada e forte. É importante que os moradores dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo permaneçam informados, pois essas regiões também apresentarão um clima instável, com temperaturas amenas nas partes sul e litorâneas.
O Nordeste, por outro lado, deve enfrentar ventos provenientes do oceano, que mantêm a chuva ao longo da faixa litorânea, entre o sul da Bahia e o Rio Grande do Norte. Esses fenômenos podem resultar em precipitações mais intensas nas áreas litorâneas baianas e alagoanas. Contudo, no interior nordestino, o tempo firme e o calor intenso prevalecem, com a umidade do ar atingindo níveis críticos em algumas áreas.
No Norte do país, há previsão de temporais em Roraima, Amazonas, Pará e oeste do Tocantins, com risco de chuvas moderadas a fortes e ventos intensos. Enquanto em Acre e Amapá, as pancadas de chuva ocorrem de maneira mais isolada, o alerta deve ser mantido para a população.
Com as previsões de mudança climática sendo constantes, é sempre bom estar preparado e acompanhar as orientações dos órgãos competentes.
