Brasil, 6 de novembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

RJ é o estado do Sudeste com maior proporção de lares com insegurança alimentar

Dados do IBGE mostram que 22,3% dos lares fluminenses enfrentam esse problema, que afeta especialmente áreas rurais.

O estado do Rio de Janeiro apresenta a maior taxa de insegurança alimentar na Região Sudeste, de acordo com os dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (10). Com 22,3% dos lares fluminenses enfrentando algum grau de insegurança alimentar, a situação representa uma preocupação crescente no contexto social e econômico do estado.

Entendendo a insegurança alimentar

A insegurança alimentar ocorre quando os indivíduos não têm acesso garantido a alimentos de qualidade, comprometendo não apenas a nutrição mas também outras áreas financeiras. Com mais de 22% dos lares no Rio de Janeiro apresentando alguma restrição alimentar, é um indicativo claro de que muitas famílias lutam para garantir refeições adequadas. Vale ressaltar que, apesar da cifra alarmante, o estado ainda está abaixo da média nacional, que é de 24,2%.

Comparação com outros estados do Sudeste

Os dados do IBGE permitem uma comparação entre os estados da Região Sudeste. Confira a porcentagem de lares com insegurança alimentar:

  • Espírito Santo: 13,5%
  • São Paulo: 19,3%
  • Minas Gerais: 19,5%
  • Rio de Janeiro: 22,3%

Esses números apontam para um quadro preocupante no estado do Rio, que supera todos os outros da região. A analista do IBGE, Maria Lúcia Vieira, ressalta que o custo de vida no Rio de Janeiro é elevado em comparação com os outros estados, o que pode ser um dos fatores que impulsionam essa média. “Para ter um panorama mais real, a gente precisaria ver também a questão do próprio mercado de trabalho, que no Rio de Janeiro é mais informal que nos outros estados. Todos esses fatores acabam contribuindo para essa maior preocupação ou essa insegurança,” afirma Vieira.

O impacto nas áreas rurais e urbanas

O estudo também aponta que a insegurança alimentar é mais prevalente em áreas rurais em comparação com as urbanas. Em muitos lares afetados, as chefias pertencem a pessoas pardas, o que revela um aspecto social complexo e interconectado à questão da insegurança alimentar. Estas estatísticas não apenas refletem uma crise alimentar, mas também levantam questões sobre igualdade de oportunidades e inclusão social no estado.

A busca por soluções

Frente a esses dados alarmantes, a busca por soluções eficazes torna-se urgência. Desde programas de assistência alimentar até ações voltadas para a geração de empregos e fortalecimento do mercado local, as opções são diversas. A conscientização sobre alimentação saudável e acessível pode também contribuir significativamente para a melhoria das condições alimentares das famílias fluminenses.

Iniciativas governamentais e não-governamentais, além de parcerias com a sociedade civil, podem ser a chave para mitigar a insegurança alimentar e ajudar a construir um futuro mais próspero e igualitário. É fundamental que a população e os gestores se unam para enfrentar essa problemática, pois todos merecem ter acesso a alimentos de qualidade e a uma vida digna.

O desafio da insegurança alimentar no Rio de Janeiro demanda atenção e ações coordenadas. Com a colaboração de todos os setores da sociedade, é possível transformar esses índices preocupantes em oportunidades de crescimento e desenvolvimento humano.

Para mais informações, acesse o link da fonte.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes