Brasil, 17 de maio de 2025
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Polícia apreende armas e joias em fazenda de suspeito de lavagem de dinheiro

Operação do RJ revela negócios ilícitos de empresário ligado ao Comando Vermelho.

Na última terça-feira (13), Jonnathan Ianovich foi preso em São Paulo, sendo investigado por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do Brasil. Esta prisão marca um desdobramento significativo na operação policial em andamento que visa desmantelar a rede de crimes organizada no estado do Rio de Janeiro.

Operação em Resende revela patrimônio ilícito

Na última sexta-feira (16), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação em uma fazenda localizada em Resende, no Sul do estado, avaliada em R$ 5 milhões. Durante a ação, foram apreendidas diversas armas de fogo, joias de alto valor, carros luxuosos, além de animais exóticos e 10 cavalos de raça. Esta fazenda, embora registrada em nome de um “laranja”, é considerada pela polícia como controlada pelo empresário Jonnathan Ianovich.

Esta não foi a primeira aparição de Ianovich nas manchetes. A operação teve início com a descoberta de uma mansão em um condomínio da Barra da Tijuca, onde o empresário morava com a família. No imóvel de R$ 25 milhões, os policiais encontraram um arsenal que incluía fusis e US$ 18 mil em espécie, além de uma boate privativa equipada com bloqueador de celular automático.

Connection with arms trafficking

As investigações revelaram que Ianovich estava em contato com Eduardo Bazzana, dono de um clube de tiros em Americana (SP), que foi preso na segunda-feira (12) sob acusações de vender armas para o crime organizado. Calendários apreendidos mostram que Bazzana movimentou R$ 1,6 milhão em um único mês por meio da venda ilegal de munições e outros materiais bélicos.

Error de atribuição: Bazzana repassava as armas para Josias Bezerra Menezes, conhecido como Oclinho, intermediário do Comando Vermelho. Os registros apontam que Ianovich usava sua influência para misturar atividades lícitas e ilícitas, visando confundir as autoridades. A delegada Patrícia Uana ressaltou a complexidade do caso, descrevendo como a operação se desenrolou para desmascarar essas transações fraudulentas.

Desdobramentos e perspectivas futuras

Na quarta-feira (14), em uma ação relacionada, um caminhão carregado com 200 armas e 40 mil munições foi enviado à Cidade da Polícia. Uma parte do material foi encontrada em um imóvel de Bazzana em São Paulo, que ele inicialmente negou ser seu. Ambos, Bazzana e Ianovich, possuem registros como Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs). O advogado de Ianovich e Bazzana não foi localizado para comentar as investigações que prosseguem.

A Polícia Civil está continuando suas investigações para rastrear outros bens que possam ter sido adquiridos com recursos ilícitos e identificar outros participantes do esquema. Em uma declaração, as autoridades enfatizaram a importância de seguir desarticulando as operações do Comando Vermelho e seus associados.

Enquanto as operações contra o tráfico de armas e a lavagem de dinheiro continuam sua trajetória, a sociedade observa com expectativa os desdobramentos desse caso que expõe a intimidade do crime organizado no Brasil. O impacto dessas ações nas comunidades afetadas pelo tráfico e pela violência permanece uma preocupação constante, e as autoridades se comprometem a intensificar os esforços no combate ao crime.

Em resumo, a prisão de Jonnathan Ianovich e as operações subsequentes evidenciam a complexidade e a gravidade da intersecção entre crimes convencionais e organizações criminosa no Brasil, particularmente relacionadas a tráfico de armas e lavagem de dinheiro. A resposta das autoridades de segurança se mostra vital para a manutenção da ordem e da lei nas comunidades afetadas por essa criminalidade.

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