A União Europeia enfrenta dificuldades para reduzir sua dependência da China na cadeia de suprimentos de terras raras, minerais essenciais para tecnologias modernas, indicando a necessidade de uma estratégia industrial coordenada, segundo especialistas. A análise destaca que, em termos de escala, não há como igualar a capacidade chinesa, que controla toda a cadeia, da mineração aos componentes finais.
Desafios da cadeia de suprimentos de terras raras na União Europeia
Prina Cerai, especialista em recursos minerais, alerta que a China possui uma cadeia de suprimentos extremamente integrada, dificultando a replicação por outras regiões. “Eles têm uma cadeia de suprimentos integrada, da mina ao ímã, que é muito difícil de replicar”, afirma Cerai. Por isso, abandonar completamente a China no curto prazo é considerada impensável pelo setor industrial.
Impactos estratégicos e econômicos
Segundo análises, a dependência da China para terras raras pode representar uma vulnerabilidade na disputa por tecnologia e energia limpa. A União Europeia precisa gerenciar essa interdependência com uma estratégia industrial coerente, afirma o especialista. A iniciativa incluiria buscar alternativas de mineração, reciclagem de minerais e maior financiamento a projetos de produção local.
Perspectivas futuras e ações da UE
Analistas apontam que a União Europeia deve acelerar investimentos em pesquisa e desenvolvimento para diversificar suas fontes de terras raras. “Renunciar completamente à China é, portanto, impensável no curto prazo”, destaca Cerai. A busca por fontes alternativas e a cooperação internacional serão essenciais para reduzir a vulnerabilidade do bloco nesse setor estratégico.
Para entender melhor as implicações dessa dependência e as estratégias em andamento, leia a reportagem completa no G1.