Brasil, 19 de maio de 2025
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Aumento de 14% nas mortes no trânsito na Baixada Santista

A Baixada Santista registrou um aumento de mortes no trânsito de 14% no primeiro trimestre de 2025, revela o Detran-SP.

No primeiro trimestre de 2025, a Baixada Santista enfrentou um aumento alarmante de 14% nas mortes no trânsito em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). Entre janeiro e março, a região contabilizou 64 óbitos, em contraste com 56 registros em 2024. Esse cenário está gerando preocupações nas autoridades e na população, pois evidencia a necessidade de uma reflexão profunda sobre a segurança nas vias.

Março se destaca como o mês mais letal

Durante o período analisado, março foi o mês que mais se destacou entre os meses mais letais, totalizando 28 mortes, um aumento significativo em relação às 22 ocorridas no mesmo mês do ano anterior. Apesar de o número total de mortos ter aumentado, fevereiro registrou uma queda em comparação a 2024, com 14 mortes nesta data, contra 18 no ano passado.

Cidades da Baixada Santista e o perfil das vítimas

Entre as cidades da Baixada Santista, Praia Grande continuou a registrar o maior número de mortes nos dois anos analisados, embora tenha apresentado uma leve redução neste ano. Em 2024, contabilizou 15 óbitos, enquanto em 2025 foram 13. Por outro lado, Itanhaém apresentou um aumento alarmante no número de mortes, que saltaram de 3 para 11 — um crescimento expressivo de 265%. A cidade que se destacou por apresentar uma redução considerável foi Guarujá, que viu o número de óbitos diminuir de 8 para 4.

Dados sobre as vítimas

Os dados fornecidos pelo Detran revelam um perfil das vítimas fatais que causa preocupação. Desse total, 80% dos mortos no trânsito eram homens, enquanto as mulheres representaram 20%. A faixa etária mais afetada por esse triste fenômeno foi a de 20 a 24 anos, contabilizando 13 mortes.

Modais de transporte mais arriscados

Em termos de modais de transporte, as motocicletas lideram disparadas com um total de 31 mortes. Este dado reforça a discussão sobre a segurança dos motociclistas nas ruas da Baixada Santista. Os ciclistas vêm em segundo lugar, com 14 óbitos registrados, seguidos pelos pedestres, que somaram 13 vítimas fatais. Por fim, os ocupantes de automóveis apareceram como a categoria menos afetada, com apenas 3 mortes.

O aumento das fatalidades no trânsito na Baixada Santista requer uma resposta efetiva e imediata das autoridades competentes. Estratégias de conscientização e melhoria na infraestrutura viária tornam-se urgentes para reverter este quadro preocupante e garantir a segurança dos cidadãos. A promoção de campanhas educativas, a fiscalização rigorosa das normas de trânsito e investimentos em novas tecnologias de segurança são algumas das medidas que podem ser adotadas para combater este grave problema.

Reflexões finais

O crescimento das mortes no trânsito não deve ser encarado apenas como uma estatística, mas como um sinal de alerta para todos os envolvidos. O aumento de 14% em um período tão curto destaca a urgência de ações que promovam a segurança viária e que possam proteger vidas. É fundamental que a sociedade como um todo, incluindo motoristas, pedestres e ciclistas, se una para transformar esse cenário e tornar as ruas da Baixada Santista mais seguras para todos.

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