Brasil, 19 de maio de 2025
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Ex-ministro diz que Bolsonaro gastou R$ 8 milhões de vaquinha

Gilson Machado pede novas doações para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que já utilizou R$ 8 milhões de uma vaquinha arrecadada em 2021.

O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, recentemente divulgou um vídeo nas redes sociais onde solicita novas doações para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, Bolsonaro já consumiu aproximadamente R$ 8 milhões de uma vaquinha que arrecadou R$ 17 milhões há dois anos. O pedido de Machado foi cercado de informações sobre as despesas crescentes que o ex-presidente enfrenta no momento.

Contexto das despesas do ex-presidente

Gilson, no mesmo vídeo, explicou que os gastos de Bolsonaro aumentaram devido à decisão do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do cargo e residir nos Estados Unidos. O ex-ministro também mencionou o surgimento de “despesas jurídicas”, uma vez que o ex-presidente é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente liderar um esquema golpista visando impedir a posse do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Machado afirmou: “Agora aumentou a despesa dele. Vi ele preocupado com alguns números ontem, porque está tendo Eduardo Bolsonaro lá nos Estados Unidos, que ele está ajudando também, não está barato morar nos Estados Unidos.” Essas colocações levantaram questionamentos sobre o financiamento das operações políticas e pessoais de Bolsonaro, especialmente neste contexto de crise financeira.

Remunerações e recursos financeiros de Bolsonaro

Embora a situação financeira de Bolsonaro esteja complicada, ele recebe uma série de rendimentos que totalizam cerca de R$ 100 mil por mês. Estas receitas incluem sua aposentadoria como ex-deputado federal, a pensão militar que recebe e o dinheiro do fundo partidário do PL, na condição de presidente de honra do partido.

Em seu desabafo, Gilson demonstrou preocupação com as despesas do ex-presidente, enfatizando que, em apenas um ano, foram gastos cerca de R$ 8 milhões de recursos recebidos. “Vocês não têm noção da nossa preocupação com as despesas, que são centenas e de várias origens”, declarou o ex-ministro, ressaltando a gravidade da situação financeira atual.

Desenvolvimentos legais e pedidos negados

Recentemente, Jair Bolsonaro, que é investigado no caso da suposta trama golpista, teve um pedido negado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. A defesa do ex-presidente havia solicitado o cancelamento de diversas audiências com testemunhas relacionadas ao escândalo, alegando que isso permitiria que ele tivesse mais tempo para analisar novas provas anexadas ao processo. Contudo, Moraes decidiu pela continuidade das audiências, afirmando que as novas provas apresentadas não alteraram o quadro das acusações que já pesam sobre Bolsonaro.

A negativa do pedido reflete a pressão do sistema legal em relação às investigações em curso e o desafio que Bolsonaro enfrenta ao tentar desvincular-se das acusações. A situação se torna ainda mais complicada em um cenário onde sua administração política e seu futuro político estão em jogo.

Pais e questões em torno da arrecadação

O pedido de novas doações para Jair Bolsonaro, conforme solicitado por Gilson Machado, levanta questões sobre a ética e a responsabilidade em campanhas de arrecadação para ex-mandatários. Especialmente considerando que a vaquinha já arrecadou R$ 17 milhões, a expectativa com relação à transparência e aos gastos realizados faz parte do debate público atual.

Acompanhando a repercussão nas diversas plataformas, o público está começando a se expressar sobre essas arrecadações e a realidade financeira de figuras como Bolsonaro, particularmente à luz de seus desafios legais e das expectativas de seus apoiadores.

Em um momento onde a política brasileira é marcada pela polarização e problemas econômicos, a situação de Jair Bolsonaro e as complicações financeiras que o cercam continua a ser um tema central nas discussões públicas, repercutindo também sobre o futuro das doações políticas no Brasil.

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