Brasil, 18 de maio de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Problema da mancha escura no mar da Barra da Tijuca gera audiência pública

Uma audiência pública será convocada para discutir a origem e os impactos da mancha escura que afetou a Praia do Pepê no Rio.

No coração da Barra da Tijuca, um fenômeno preocupante chamou a atenção dos moradores e frequentadores da famosa Praia do Pepê: uma mancha escura que se estende por quilômetros no mar. Diante da gravidade da situação, o presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlo Caiado, anunciou a convocação de uma audiência pública para discutir a origem e os impactos desse problema ambiental.

A origem da mancha e seus possíveis impactos

A audiência pública visa esclarecer se a mancha escura tem relação com problemas na rede de esgoto, falhas ambientais ou, até mesmo, processos naturais ligados às lagoas da região. No último dia 14, o Globocop registrou imagens impactantes de água escura saindo do Canal da Joatinga e se alastrando pela orla, criando preocupação entre os banhistas e a comunidade local.

Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foram mobilizadas para investigar a situação e coletaram amostras da água. Na sexta-feira (16), os resultados mostraram preocupantes níveis de “matéria orgânica”, superando os limites estipulados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Com isso, foram considerados impróprios para o banho os pontos do Quebra-Mar (em frente à Rua Sargento João de Faria), em frente ao 2º GBM (Bombeiros) e em frente ao Riviera Country Club.

Investigações em andamento

Apesar da preocupação inicial, uma análise preliminar realizada pelos técnicos do Inea indicou que o fenômeno observado poderia ser causado pela variação da maré e, geralmente, não representa riscos significativos à saúde dos banhistas. Contudo, a Iguá, empresa responsável pela gestão de águas na região, informou que está investigando a origem da mancha e sua possível causa. Além disso, mencionou que iniciou a dragagem do complexo lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá no ano passado, com previsão de conclusão somente em 2027.

As imagens da água barrenta, resultantes do esgoto do Rio das Pedras que deságua na Lagoa da Tijuca, reforçam a necessidade de um olhar crítico para a questão do saneamento e da preservação ambiental na cidade. Por volta do meio-dia da quarta-feira, a cor estranha da água fez com que nenhum banhista se arriscasse a entrar no mar, refletindo a preocupação da comunidade local com a qualidade da água.

Próximos passos para a solução do problema

Com a audiência pública convocada por Carlo Caiado, a expectativa é que a discussão traga à tona as vozes da população, especialistas e autoridades locais sobre a questão. É fundamental que a cidade do Rio de Janeiro, famosa por suas belas praias, tome medidas eficazes para enfrentar os desafios ambientais enfrentados na Barra da Tijuca e, assim, garantir a saúde e o bem-estar de seus cidadãos.

Enquanto isso, a dragagem em andamento poderá, em tese, ajudar a mitigar problemas futuros relacionados à qualidade da água, mas é imperativo que soluções permanentes para o saneamento e preservação ambiental sejam implantadas de maneira eficaz e sustentável.

Embora o cenário atual seja preocupante, a mobilização da comunidade e a resposta imediata das autoridades podem ser passos cruciais para proteger não apenas a Barra da Tijuca, mas também as futuras gerações que desfrutarão das belezas e dos desafios impostos pela dinâmica ambiental da cidade.

Todos devem acompanhar as notícias e os desdobramentos dessa audiência pública e manter-se informados sobre as ações futuras que visam melhorar a qualidade do nosso meio ambiente e a segurança das nossas praias.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes