Brasil, 17 de maio de 2025
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Gripe aviária H5N1 afeta exportações de frango do Brasil

O vírus H5N1, que circula desde 2006, leva Chile e Uruguai a suspender compras de frango brasileiro após novos casos de contaminação.

O vírus da gripe aviária H5N1, que se espalha desde 2006, apresenta uma nova ameaça para a avicultura brasileira. Recentemente, o Chile e o Uruguai decidiram suspender temporariamente a importação de frango do Brasil, em resposta ao surgimento de casos do vírus em aves no país. Essa situação não apenas preocupa os produtores, mas também provoca incertezas nos mercados internacionais, que estão cada vez mais atentos a questões sanitárias.

Histórico da gripe aviária H5N1

O H5N1 é um vírus que, embora circule principalmente entre aves, pode ocasionalmente infectar humanos e outros animais. Desde sua identificação, O H5N1 tem sido uma preocupação global, já que sua mutação pode resultar em uma forma altamente patogênica. “Nós tivemos a chegada deste vírus em aves migratórias, silvestres, há exatos 2 anos, e tínhamos, infelizmente, a convicção de que chegaria a granjas comerciais”, afirmou o secretário de Defesa Agropecuária do Brasil, Fávaro, em entrevista à GloboNews.

Impacto nas exportações brasileiras

A suspensão das compras de frango brasileiro pelo Chile e pelo Uruguai é um reflexo dos riscos associados à disseminação do H5N1. Essas nações fazem parte de um conjunto de países que adotaram medidas rigorosas para proteger suas indústrias avícolas. A economia brasileira, fortemente dependente das exportações de carne de frango, pode enfrentar um impacto negativo significativo caso outros países sigam o exemplo dos vizinhos sul-americanos.

Os principais mercados afetados

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne de frango do mundo. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o país exportou cerca de 4,5 milhões de toneladas de carne de frango em 2022. Os principais destinos dessa exportação incluem União Europeia, Oriente Médio e países da Ásia. Com a suspensão das compras, os produtores brasileiros têm motivos para se preocupar com a diminuição da demanda e as possíveis quedas nos preços.

Resposta do governo e medidas de controle

O governo brasileiro, por meio do Ministério da Agricultura, já iniciou ações para conter a proliferação do vírus e garantir a segurança alimentar. Medidas como a vacinação de aves em áreas de risco e monitoramento constante de granjas são algumas das iniciativas em andamento. A comunicação com outros países e a transparência sobre a situação epidemiológica também são fundamentais para restaurar a confiança e minimizar o impacto nas exportações.

O futuro da avicultura no Brasil

A manutenção da imagem do Brasil como um fornecedor confiável de carne de frango depende da eficácia nas respostas adotadas pelas autoridades. A comunidade internacional espera um controle rigoroso sobre a situação do H5N1, e o setor avícola brasileiro precisa se adaptar a essa nova realidade. Alguns especialistas em sanidade animal ressaltam a importância de um plano de contingência que envolva não apenas o governo, mas também a participação dos produtores e da sociedade civil.

A importância da vigilância sanitária

O vírus H5N1 serve como um lembrete da necessidade de vigilância constante na sanidade animal. Médicos veterinários e técnicos agropecuários precisam estar capacitados para identificar sinais de infecção e agir rapidamente para evitar surtos. É fundamental que a população também esteja informada sobre os riscos e como podem ajudar a prevenir a propagação de vírus entre aves e, potencialmente, entre seres humanos.

Com a suspensão das compras pelo Chile e Uruguai, a indústria de avicultura brasileira enfrenta um momento crítico. A união de esforços entre governo, produtores e especialistas em saúde animal será essencial para minimizar os danos e garantir que o país continue a ser um dos líderes globais na produção de carne de frango.

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