O mercado financeiro já começa a especular quem pode assumir o Ministério da Fazenda caso Fernando Haddad decida deixar a pasta em abril do próximo ano, conforme sinalizações do próprio ministro. A notícia da possível saída foi revelada pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo.
Nomes cotados para a substituição
Entre os nomes mais apontados para assumir o cargo estão o do secretário executivo do ministério, Dario Durigan, e do secretário do Tesouro, Rogério Ceron. Por enquanto, são apenas apostas, mas analistas avaliam que a inclusão de um nome ‘de fora’ do atual núcleo pode gerar certo nervosismo no mercado financeiro. Durigan é um colaborador de longa data de Haddad, com quem trabalhou na prefeitura de São Paulo e na Fazenda, enquanto Ceron tem destaque por sua experiência no setor público e na gestão fiscal.
Perfil dos potenciais candidatos
Durigan, que já atuou ao lado de Haddad na prefeitura de São Paulo e na Fazenda, tem um perfil técnico e coordena as políticas do ministério. Sua nomeação poderia evitar mudanças bruscas na condução da política econômica, segundo analistas. Já Ceron, secretário do Tesouro, possui ampla experiência na área pública e fiscal, além de ter conduzido a renegociação da dívida de São Paulo com a União, conquistando grau de investimento pela Fitch.
Expectativas e cenários
Analistas avaliam que a saída de Haddad poderia ocorrer para que ele auxilie o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de reeleição ou até mesmo se candidate a uma vaga no Senado ou à prefeitura de São Paulo. Segundo Paulo Bittencourt, estrategista-chefe da MZM Wealth, o nome de Ceron é visto como uma escolha técnica que garantiria estabilidade na política fiscal, além de evitar riscos desnecessários no mercado.
Impacto político e econômico
Haddad busca consolidar a trajetória de crescimento e responsabilidade fiscal do governo, embora o ajuste fiscal de fato esteja previsto para 2027, conforme especialistas. Durante todo o processo, Durigan e Ceron seguem a cartilha do ministro, defendendo uma política fiscal responsável, com foco na contenção de gastos e na preservação do equilíbrio das contas públicas.
Considerações finais
Questões como a incerteza política e o alinhamento com o novo governo podem influenciar na escolha do próximo ministro. O mercado acompanha com atenção e especula que nomes com perfil técnico e experiência em gestão fiscal tendem a ser preferidos para manter a estabilidade da política econômica até o fim de 2026, momento em que o presidente eleito terá a oportunidade de fazer sua própria indicação.
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