Brasil, 2 de dezembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Haddad anuncia reavaliação do impacto fiscal do projeto de isenção do IR

Ministro da Fazenda afirma que projeto de isenção do IR até R$ 5 mil tem neutralidade fiscal, mas pode ser revisado no Senado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a equipe econômica vai reavaliar o impacto fiscal do projeto que amplia a isenção do imposto de renda para até R$ 5 mil. A declaração ocorreu após reunião com o relator do projeto no Senado, senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Discutindo a neutralidade fiscal da proposta

Haddad afirmou que, atualmente, a estimativa é de que o projeto mantenha a neutralidade fiscal, com uma possível perda de receitas que varia entre R$ 1 bilhão e R$ 4 bilhões, diante de um valor total de cerca de R$ 31 bilhões na proposta. “Estamos em patamares bastante próximos da neutralidade”, explicou o ministro. Segundo ele, as perdas apontadas pelos estudos são ajustáveis e podem ser compensadas.

Possibilidade de mudanças no projeto

O ministro ressaltou que, se os cálculos apontarem um impacto maior do que o estimado, o Senado poderá aprovar um projeto complementar para manter o equilíbrio fiscal. “Vamos fazer uma conferência definitiva até amanhã para que o senador fique confortável. Se houver discrepância, pode ser apresentado um novo projeto”, afirmou Haddad.

Cenários de tramitação no Senado

De acordo com o relator, Renan Calheiros, estão sendo considerados cinco cenários diferentes de tramitação na Casa, incluindo votação do projeto como está, alterações por emendas, supressão de dispositivos, desmembramento ou envio de projeto complementar. A prioridade, segundo o senador, é garantir uma rápida sanção presidencial.

Preparação para votação

A proposta, aprovada na Câmara com 493 votos favoráveis e nenhum contrário, aguarda decisão no Senado. Calheiros destacou que deve ocorrer a votação entre esta e a próxima semana, dependendo da organização das sessões e da decisão da liderança da Casa.

Segundo informações do GLOBO, o governo mantém a intenção de garantir o equilíbrio fiscal da medida, mesmo diante de possíveis alterações na tramitação.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes