Brasil, 24 de dezembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

UE avalia reação à ameaça da China sobre terras-raras

Ursula von der Leyen afirmou que Bruxelas considera todas as opções para responder às restrições chinesas sobre terras-raras, incluindo ações coordenadas.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou nesta sábado (25) que Bruxelas está considerando todas as opções para reagir às recentes restrições da China na exportação de terras-raras, essenciais para várias indústrias europeias. As declarações ocorreram durante a conferência Berlin Global Dialogue, em que ela destacou o impacto das medidas chinesas sobre a Europa, especialmente na produção de ímãs e baterias.

China restringe exportações de terras-raras e materiais estratégicos

Na entrevista, von der Leyen afirmou que, nas últimas semanas, a China intensificou os controles de exportação de terras-raras e matérias-primas para baterias. Segundo ela, essa postura representa um “risco significativo” para a Europa, que depende em 90% de importações desses minerais. Leia mais sobre a estratégia da UE e Mercosul para reduzir dependência da China.

Resposta coordenada e possibilidades de ação

Von der Leyen afirmou que, inicialmente, a União Europeia busca soluções junto aos seus parceiros chineses para a questão. “No curto prazo, estamos focados em encontrar soluções em diálogo, mas estamos prontos para usar todos os instrumentos à nossa disposição, se necessário”, disse ela. Segundo ela, a UE trabalhará com os países do G7 para uma resposta coordenada.

Instrumento anticoesão e pressão econômica

As declarações dela vêm pouco após o presidente francês, Emmanuel Macron, pedir que a UE considere o uso do instrumento anticoerção, que nunca foi utilizado, para responder às ações da China. O mecanismo, conhecido pela sigla ACI, é uma ferramenta de dissuasão que pode ser aplicada contra ações coercitivas de países terceiros, caso a China não flexibilize seus controles.

Impacto no mercado mundial e na Europa

Von der Leyen alertou que a decisão da China faz parte de um “atrito econômico mais amplo” entre Washington e Pequim, e que tal conflito tem grande impacto na Europa. Atualmente, a região depende de importações chinesas para a maioria de suas necessidades de minerais de terras-raras, o que pode comprometer setores como tecnologia e energia renovável. Segundo ela, a situação reforça a necessidade de diversificação e fortalecimento da cadeia de suprimentos na Europa.

A União Europeia intensifica suas ações para proteger suas indústrias, em meio às crescentes restrições comerciais chinesas, que também afetam a exportação de minerais essenciais para o avanço tecnológico mundial.

Para mais detalhes, confira a reportagem completa no site do Globo.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes