Brasil, 15 de outubro de 2025
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Haddad se reúne com Alcolumbre para discutir o Orçamento de 2026

Ministro da Fazenda e presidente do Senado avaliam alternativas após rejeição de MP que previa aumento de impostos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrou nesta quarta-feira com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para tratar do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que define as bases do orçamento de 2026. A reunião ocorre após o Congresso rejeitar a Medida Provisória que previa aumento de impostos, impactando as finanças públicas.

Repercussões da rejeição da MP e articulação do governo

A rejeição da MP levou o governo a enfrentar um rombo fiscal de R$ 46 bilhões em dois anos, devido à frustração na arrecadação e à ausência de cortes de gastos planejados. Segundo fontes, o governo tenta articular empréstimos junto a bancos para equilibrar as contas, com correios calculando uma necessidade de R$ 20 bilhões para fechamento de 2025 (Confira aqui).

PLDO e adiamento de votação

O PLDO, que está na pauta há semanas, foi adiado na última semana a pedido de Haddad, que desejava discutir as receitas que ficaram frustradas após a derrubada da MP. A previsão inicial era de que fosse analisado nesta terça-feira, mas a votação foi remarcada.

Discusões sobre meta fiscal e cenário orçamentário

Haddad garantiu que não há intenção de alterar a meta fiscal para 2026. Ao Senado, afirmou: “Cada cenário tem uma consequência. Preciso explicar ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, quais serão essas consequências” (Davi Alcolumbre).

O ministro também revelou que aguarda a volta do presidente da República para definir os próximos passos e que já recebeu sinais de parlamentares indicando disposição para corrigir os rumos após a derrubada da MP. Ele negou qualquer intenção de mudança na meta fiscal e destacou a importância do diálogo com o Congresso.

Perspectivas para o Orçamento 2026

Segundo Haddad, o governo deve iniciar as discussões sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias nos próximos dias, buscando consenso sobre os cenários econômicos e fiscais. A intenção é avançar com as estimativas sem alterar a meta fiscal de 2026, garantindo estabilidade financeira ao país.

A expectativa é que o debate sobre o orçamento seja retomado com maior clareza nas próximas semanas, tentando evitar impactos negativos na economia e nos investimentos públicos.

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