Brasil, 26 de setembro de 2025
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A saída do ministro do turismo eleva a 13 número de trocas no governo Lula

A demissão de Celso Sabino marca a 13ª troca no ministério desde 2023, refletindo instabilidades no governo Lula.

Com a iminente saída do ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registra sua 13ª troca no primeiro escalão desde o início do mandato em 2023. A demissão foi acertada na quinta-feira (25/9) durante uma reunião no Palácio da Alvorada, acrescentando mais um capítulo à dança das cadeiras ministeriais que vem sendo observada ao longo do governo petista.

Histórico de mudanças ministeriais

Celso Sabino assumiu o ministério em julho de 2023, substituindo Daniela Carneiro. Sua indicação foi considerada um importante gesto político para consolidar a base de apoio do governo na Câmara dos Deputados. Agora, a pasta do Turismo terá seu terceiro titular em um período relativamente curto de pouco mais de dois anos e meio.

Desde sua posse, Lula já promoveu sete trocas de ministros apenas em 2025. Essas mudanças foram impulsionadas tanto por questões de desempenho, em uma tentativa de melhorar áreas específicas do governo, quanto por crises políticas, como a demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que ocorreu em razão do escândalo envolvendo descontos ilegais no INSS.

A última troca relevante no governo antes da saída de Sabino ocorreu em maio, quando Cida Gonçalves foi destituída do Ministério das Mulheres devido ao descontentamento do presidente com a falta de entrega de resultados da pasta. A vaga foi preenchida por Márcia Lopes.

Novos nomes que entram para o governo em 2023

Trocas e nomeações recentes

Com a saída de Celso Sabino, o cenário político do governo continua em constante mutação. Em 2023, foram várias as entradas e saídas significativas:

  • Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação Social no lugar de Paulo Pimenta;
  • Alexandre Padilha foi realocado para o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade;
  • Gleisi Hoffmann foi nomeada ministra de Relações Institucionais, ocupando a posição de Padilha;
  • Frederico Siqueira entrou no Ministério das Comunicações, assumindo a vaga de Juscelino Filho;
  • Wolney Queiroz ocupou o cargo de Carlos Lupi no Ministério da Previdência Social;
  • Márcia Lopes, por sua vez, substituiu Cida Gonçalves no Ministério das Mulheres.

Implicações da saída de Celso Sabino

Expectativas para a nova administração do ministério

Celso Sabino oficializou sua demissão nesta sexta-feira (26/9) durante uma reunião com o presidente Lula no Palácio da Alvorada. Apesar de sua saída intensa, Lula pediu a Sabino que permanecesse à frente da pasta até a próxima quinta-feira (2/10), data em que ele deve participar da entrega de obras relacionadas à conferência do clima em Belém, a COP30. Sabino aceitou o pedido, demostrando um mínimo de cooperação em um momento político conturbado.

A saída de Sabino foi precipitada após o União Brasil decidir romper com o governo. A semana passada viu o partido pressionar para que o ministro deixasse o cargo, mas o prazo estipulado não foi cumprido. Agora, enquanto Sabino se despede, o PP, que forma uma federação com seu partido, também sinaliza que pode entregar cargos até o final do mês. Isso coloca em risco a posição do ministro dos Esportes, André Fufuca, que também está sob tensão.

Reflexões sobre a instabilidade no governo

A sequência de trocas ministeriais no governo Lula levanta questionamentos sobre a estabilidade e a eficiência da gestão. A necessidade de constantes mudanças pode indicar dificuldades em manter uma base sólida de apoio político, além de refletir em uma governabilidade comprometida. Com as novas movimentações, o governo brasileiro enfrenta desafios significativos ao tentar implementar suas políticas em um cenário cada vez mais volátil.

O futuro do ministério do Turismo agora é incerto, e os próximos dias podem desenhar um novo perfil para a pasta, que enfrenta a tarefa de revitalizar o setor após os desafios impostos pela pandemia e a necessidade de trazer investimentos significativos para o Brasil.

Assim, com a saída de Celso Sabino, uma nova fase se inicia para o ministério, e o Brasil aguarda qual será o próximo passo do governo Lula para enfrentar os desafios emergentes.

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