Brasil, 26 de setembro de 2025
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Índice de expectativas da indústria cai ao pior nível desde 2020

Expectativas negativas na indústria brasileira refletem incertezas macroeconômicas e desaceleração econômica em 2025

O Índice de Expectativas (IE) da indústria brasileira caiu 1,5 ponto em setembro, atingindo 86,1 pontos, o pior resultado desde junho de 2020, quando foi de 75,8 pontos, durante a pandemia de Covid-19. Apesar da queda no índice de expectativas, o indicador que aponta a situação atual (ISA) apresentou melhora, subindo 1,6 ponto para 95 pontos, segundo pesquisa do FGV Ibre.

Confiança da indústria permanece estável após meses de declínio

Com esses dois indicadores, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) manteve-se praticamente estável em 90,5 pontos, com alta de apenas 0,1 ponto, após três meses consecutivos de piora. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 2,1 pontos, fechando em 91,9 pontos.

Perspectivas futuras e avaliação do ambiente de negócios

De acordo com Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre, a melhora do sentimento sobre a situação atual dos negócios é uma compensação após a maior queda registrada em agosto. O nível de demanda aumentou 1,1 ponto, chegando a 96,7 pontos, enquanto o indicador de estoques permaneceu estável em 106,2 pontos, acima de 100, o que indica estoques excessivos ou acima do esperado na indústria.

Conteúdo pessimista para o próximo período

Para o futuro, há sinais de pessimismo em todas as categorias avaliadas. A expectativa de produção prevista caiu 4,7 pontos, para 83,9 pontos, o menor nível desde junho de 2020, durante o lockdown da pandemia, quando foi de 82 pontos. A previsão de geração de empregos também recuou 1,5 ponto, atingindo 89,7 pontos. Além disso, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) permaneceu estável em 82,6% em setembro.

Contexto econômico e perspectivas do setor

Pacini comenta que o resultado da sondagem está alinhado com a complexidade do ambiente macroeconômico atual. Segundo ele, neste segundo semestre, o setor industrial observa uma desaceleração da atividade econômica devido à contração da política monetária e à crescente incerteza relacionada às questões externas envolvendo EUA e Brasil. Fonte: Globo

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