No mês de agosto, o Alto Tietê registrou um aumento alarmante no número de mortes no trânsito, que praticamente dobrou em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), as fatalidades passaram de 8 em agosto de 2024 para 16 em agosto de 2025. Essa estatística marca um dos piores meses já registrados desde o início da série histórica em 2015, com apenas agosto de 2021 apresentando números mais altos, com 21 mortes.
Distribuição das mortes no trânsito na região
Entre as cidades que compõem a região do Alto Tietê, Mogi das Cruzes foi a mais afetada, contabilizando quatro mortes. Logo em seguida, Poá e Salesópolis registraram três cada. Itaquaquecetuba e Suzano registraram duas fatalidades, enquanto Guararema e Santa Isabel tiveram uma morte cada. Em contrapartida, as cidades de Arujá, Biritiba-Mirim e Ferraz de Vasconcelos não registraram nenhuma morte no trânsito em agosto.
Perfil das vítimas
De acordo com os dados do Infosiga, 87,5% das vítimas fatais eram homens, totalizando 14 homens e 2 mulheres. Em relação à natureza dos acidentes, o levantamento revela que nove mortes ocorreram em colisões, três foram resultados de atropelamentos, e dois foram associados a choques, enquanto o tipo de acidente de duas vítimas não foi informado. No que se refere ao tipo de via, nove acidentes ocorreram em vias estaduais, seis em vias municipais e um em via federal.
Destaca-se também que, entre as vítimas, dez eram condutores de veículos, três eram pedestres e três eram passageiros. O levantamento ainda aponta que cinco acidentes envolveram motocicletas, cinco envolveram automóveis, e três, bicicletas. Esse perfil sugere a necessidade de um monitoramento mais rigoroso das vias locais e uma maior educação no trânsito para motoristas e pedestres.
Acidentes sem morte mostram leve queda
Além das fatalidades, o levantamento do Infosiga também mostrou que a região contabilizou 398 acidentes de trânsito sem mortes em agosto de 2025. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 7%, já que em agosto de 2024 foram registrados 428 acidentes sem vítimas fatais. Essa queda, mesmo que tímida, pode ser um indicativo de que medidas preventivas estão começando a surtiar efeito, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que o número de mortes não continue crescendo.
Conclusão e perspectiva para os próximos meses
A situação do trânsito no Alto Tietê exige atenção urgente e compromissos efetivos de todos os órgãos de segurança e a conscientização da população. É fundamental implementar ações educativas e de fiscalização mais rigorosas, a fim de reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito. Com a colaboração de todos, é possível transformar esse cenário e garantir que as estatísticas de acidentes voltem a ser reduzidas.
A comunidade e as autoridades locais estão em busca de soluções para reverter essa tendência preocupante e garantir a segurança de todos nas vias da região. É essencial que motoristas, pedestres e ciclistas respeitem as regras de trânsito e que a prevenção seja uma prioridade ao se transitar nas ruas e estradas do Alto Tietê.
