Brasil, 19 de setembro de 2025
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Leblon ganha foco em estúdios. Mercado mira público de alto padrão

A chegada de empreendimentos de estúdios no Leblon, bairro considerado um dos mais caros do Rio, tem gerado preocupação entre moradores, enquanto atrai investidores e turistas de alto padrão. Nas últimas semanas, forte resistência a projetos na Rua Almirante Guilhem foi expressa nas redes sociais, com protestos contra a possível transformação do bairro em uma espécie de mercado de aluguel de curta duração.

Projetos reduzem plantas para atender nova demanda

Empresas como a Mozak defendem seus lançamentos de unidades menores, que variam entre 50 e 70 metros quadrados, como uma resposta às mudanças no perfil dos consumidores. Segundo Isaac Elehep, proprietário da construtora, as unidades são “ideais para uso pessoal ou para locação de alta renda”, destacando que o foco não é o fenômeno do Airbnb. “O Rio está sendo redescoberto por um público multimilionário que quer seu próprio apartamento na cidade”, afirma Elehep.

Empreendimentos em alta e adaptações ao mercado

Embora a estratégia da Mozak não seja priorizar a locação de curta temporada, o vídeo de apresentação do projeto no site sugere potencial de retorno financeiro elevado, com rentabilidade líquida acima de 1% ao mês em alguns casos. A construtora também aposta na flexibilidade das plantas, com opções que podem ser ampliadas conforme o desejo do cliente, indo além do padrão de “estúdio”.

De acordo com o proprietário, a tendência é que moradores tradicionais de famílias maiores ou jovens solteiros encontrem possibilidades de morar ou investir na região, mesmo com o aumento de ofertas de unidades de luxo com valor de até R$ 80 mil por metro quadrado — mais que o dobro do preço médio de 2023, R$ 25 mil.

‘Leblon será novamente o bairro mais caro da América Latina’

O crescimento dos preços e o aumento na venda de imóveis para estrangeiros e investidores de outros estados indicam que o bairro pode retomar sua posição de destaque na região. Segundo Elehep, o mercado imobiliário do Leblon vive um boom, com vendas em ritmo acelerado e valorização contínua. Em 2023, o preço do metro quadrado atingia aproximadamente R$ 25 mil; neste ano, já ultrapassa R$ 55 mil, e projetos de alta upscale chegam a custar entre R$ 70 mil e R$ 80 mil pelo metro quadrado.

Ele enfatiza que o projeto de onde surgiram protestos na Rua Almirante Guilhem ainda está em fase de construção, mas que a expectativa é que o bairro mantenha seu status de área de alto padrão, renovando sua vocação de bairro mais caro da cidade e, possivelmente, da América Latina.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa.

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