O cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller afirmou que Charlie Kirk, ativista cristão conservador assassinado em Utah, foi “um mártir por Jesus Cristo” e criticou as “celebrações satânicas” promovidas por detratores após sua morte. A declaração foi feita em entrevista publicada uma semana após o ocorrido, fortalecendo a narrativa de Kirk como exemplo de fidelidade à fé e aos valores tradicionais.
Charlie Kirk como mártir e sua luta pela fé e valores tradicionais
Segundo Müller, Kirk morreu não apenas como vítima de uma violência política, mas como alguém que testemunhou sua fé “de forma martirial” — isto é, entregando sua vida por seus princípios cristãos. “Ele deu sua vida ao seguir seu Senhor, como sacrifício pela verdade de que o homem foi feito à imagem de Deus, homem e mulher, e contra as mentiras e mutilações promovidas pela ideologia de gênero,” declarou o cardeal em entrevista ao Jornalista Diane Montagna.
Durante o ataque, ocorrido em 10 de setembro enquanto Kirk conversava com estudantes na Utah Valley University, ele respondia a questionamentos sobre transgenderismo e violência armada. O suspeito, Tyler Robinson, mantém um relacionamento romântico com um homem que se identifica como transgênero e está colaborando com as investigações, conforme informações oficiais.
Relevância da fé e sua oposição à ideologia de gênero
Antes de sua morte, Kirk afirmou desejar “ser lembrado por sua coragem na fé”. Defensor fervoroso do direito à vida dos unborn e opositor da ideologia de gênero, Kirk frequentemente proclamava a divindade de Cristo aos estudantes universitários e incentivava a priorização de Deus e da família. Em entrevistas e debates, ele também criticava a “devoção inadequada” a Maria, embora tenha participado de missas católicas com sua esposa, Erika, que foi batizada na Igreja.
Apesar de sua origem protestante, Kirk demonstrava respeito e diálogo com a Igreja Católica, chegando a elogiar ativistas pró-vida católicos e discutir temas de fé com figuras como o vice-presidente JD Vance. Müller ressaltou que a Igreja Católica via Maria como a mãe do Redentor, que por seu “sim” ao Espírito Santo, tornou-se mãe de Jesus e “ressalve” a humanidade das mentiras e das ideologias mortais.
Reações da Igreja e o combate ao satanismo
O cardeal Müller afirmou que Kirk foi vítima de uma “ideologia ateísta cujos seguidores celebraram satânicamente sua morte”. Ele afirmou ainda que “o diabo sempre possui aqueles que odeiam a vida e a verdade”, fazendo uma referência às palavras de Jesus sobre Satanás como “assassino desde o princípio” e “pai da mentira”.
Apesar de Kirk ser protestante, sua admiração pela Igreja Católica e o respeito às figuras religiosas católicas eram frequentes. Em um podcast recente, ele elogiou fiéis católicos pelo combate à vida e contra o transgenderismo, ao mesmo tempo que criticava o “feminismo tóxico” e o papel de Maria na fé cristã.
O pedido de oração e solidariedade
Müller concluiu solicitando a Deus que conforte a esposa e os filhos de Kirk, fortalecendo-os na fé diante do sofrimento. Ele também reforçou a ideia de que a morte de Kirk representa um testemunho importante na luta contra o mal e as ideologias que rejeitam a vida e a verdade cristã.
Mais detalhes sobre a homenagem e as celebrações em memória de Kirk podem ser acessados na fonte oficial.