Nesta segunda-feira (26), Donald Trump anunciou que irá federalizar a polícia de Washington, DC, e usar a Guarda Nacional para “resgatar” a cidade, visando combater o que chamou de crime, sangue, confusão, e degradação. A expressão de sete letras — que muitos consideram uma “palavra f-” — foi usada por Trump para descrever sua estratégia, que inclui remover moradores de rua e oferecer opções de abrigos.
Reação à política de repressão aos moradores de rua
Segundo informações, integrantes do governo afirmaram que pessoas sem fogo serão convidadas a deixar seus acampamentos ou serão encaminhadas a abrigos, com ofertas de serviços de saúde mental e de combate ao vício. No entanto, quem recusar essas opções poderá estar sujeito a multas ou prisão.
Leavitt, responsável por políticas de combate à homelessness, revelou que essa tática tem gerado controvérsia. “Moradores de rua terão a opção de deixar o acampamento para serem encaminhados a um abrigo ou receberem assistência, mas aqueles que se recusarem poderão ser penalizados”, explicou ele. Essa estratégia ocorre após cortes de orçamento do governo, em abril, que reduziram recursos do Conselho Interagências para Pessoas Sem Moradia, segundo a Yahoo News.
Crises no sistema de abrigos de DC antes e após o anúncio
Antes mesmo do decreto de Trump, abrigos na capital enfrentavam dificuldades de financiamento e capacidade, com muitos passando por filas e falta de suporte, como apontam reportagens da The Wash. Ainda assim, a decisão agravou o descontentamento de usuários e defensores dos direitos humanos.
Nas redes sociais, internautas levantaram críticas severas. Uma pessoa afirmou: “Trabalho em saúde mental e não conseguimos vagas nem recursos nos abrigos! Não há espaço, equipe ou suporte!”. Outro acrescentou: “Cortaram fundos de diversos programas destinados a financiar abrigos e equipes de assistência”.
Críticas e debates sobre a estratégia de Trump
Diversos comentários questionam a eficácia da abordagem. Uma usuária escreveu: “Você não resolve a questão da homeless com prisão. Isso só mostra que se importa mais com aparência do que com seres humanos”.
Outros condenaram a política como uma forma de fascismo, argumentando que prender pessoas por serem pobres é inaceitável. Um comentário comum é que a medida demonstra falta de empatia e colocar em risco direitos básicos, algo que muitos consideram uma violação da dignidade humana.
Impactos e perspectivas futuras
Especialistas alertam que ações punitivas tendem a agravar o problema, ao invés de solucioná-lo. “Impor prisões a moradores de rua é uma estratégia equivocada e desumana”, avaliou um analista de direitos humanos. As críticas também reforçam a ideia de que a crise social exige políticas de inclusão e suporte contínuo, não repressão.
Governos locais e organizações não-governamentais continuam monitorando os desdobramentos da decisão de Trump, que promete ações duras para uma questão complexa e que, segundo críticos, exige mais empatia do que força.