Brasil, 6 de novembro de 2025
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Governador de SC solicita visita a Jair Bolsonaro durante prisão domiciliar

Jorginho Mello pede autorização para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro em sua residência, enquanto ele cumpre prisão domiciliar.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), formalizou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente cumprindo prisão domiciliar. A visita é vista como um gesto de apoio e solidariedade em um momento delicado para o ex-mandatário, que enfrenta sérias consequências legais.

Motivos do pedido

No requerimento apresentado ao STF, Jorginho Mello destacou a importância do diálogo entre eles, ressaltando que mantém laços pessoais e políticos com Jair Bolsonaro. “Este último é personalidade de projeção nacional, com quem o requerente sempre cultivou um diálogo e relação de amizade”, afirmaram os advogados. O governador explicitou que, caso obtivesse a autorização, preferiria visitar Bolsonaro nos dias 18, 21 ou 22 de outubro.

Compromissos e responsabilidades

Jorginho Mello fez questão de garantir que, se o pedido for aceito, ele se compromete a cumprir todas as determinações judiciais referentes à visitação. “Assume o compromisso de acatar integralmente todas as determinações emanadas por este respeitável Juízo, declarando-se ciente e disposto a observar rigorosamente as condições e horários estabelecidos para a visita”, declarou Mello na documentação ao STF.

Calendário de visitas a Bolsonaro

Enquanto o ex-presidente aguarda a decisão sobre a visita de Jorginho Mello, outras visitas estão programadas. Segundo o calendário divulgado, o ex-presidente receberá diversas visitas políticas nos próximos dias, totalizando um calendário extenso:

  • 10/10 – Marcus Antonio Machado Ibiapina, assessor do PL
  • 13/10 – Bruno Scheid, vice-presidente do PL estadual
  • 14/10 – Marcos Pontes, senador
  • 16/10 – Márcio Bittar, senador
  • 17/10 – Sóstenes Cavalcante, deputado federal
  • 20/10 – Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL

Contexto da prisão domiciliar de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, após descumprir uma decisão do ministro Alexandre de Moraes. Este caso está relacionado a uma investigação em curso sobre possíveis coações praticadas por seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Além disso, em um episódio recente, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por seu papel em uma trama golpista.

A prisão domiciliar é uma medida que visa garantir a segurança do ex-presidente e a lisura das investigações em andamento, ao mesmo tempo que permite que ele permaneça em residência, longe do sistema penitenciário, por questões de saúde e sua condição como ex-chefe de Estado.

Implicações políticas e sociais

A visita do governador Jorginho Mello ao ex-presidente pode ter várias implicações, tanto no cenário político de Santa Catarina quanto em nível nacional. Para muitos, a relação entre Mello e Bolsonaro representa um alinhamento político importante dentro do PL, que ainda tenta consolidar sua base de apoio após os tumultos das eleições de 2022. Além disso, as visitas em cadeia ao ex-presidente provavelmente darão visibilidade e apoiarão narrativas que enfatizam sua importância na política brasileira contemporânea.

Enquanto isso, a situação de Jair Bolsonaro continua a ser um tema polarizador no Brasil. A opinião pública permanece dividida, e cada ato, cada visita, ganha destaque no cenário midiático, refletindo tensões políticas que emergem e persistem nas discussões sobre democracia e justiça no país.

As movimentações nesta esfera nos próximos dias ainda têm potencial para causar repercussões significativas no comportamento político e eleitoral, conforme os diferentes atores buscam se posicionar em relação ao ex-presidente durante este período crucial.

Acrescente-se que a decisão do STF sobre o pedido de visitação feito por Jorginho Mello será aguardada com expectativa, não apenas pelos envolvidos, mas por toda a nação, que observa de perto os desdobramentos dessa saga política.

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