Brasil, 2 de dezembro de 2025
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Eduardo Bolsonaro rebate críticas de Haddad sobre reunião nos EUA

O deputado federal Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo contestam declarações de Haddad sobre reunião cancelada nos EUA.

Na última segunda-feira (11) o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista exilado nos Estados Unidos Paulo Figueiredo reagiram às declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A polêmica surgiu após o cancelamento de uma reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos (EUA), Scott Bessent, e as falas do ministro alegando responsabilidade do deputado nos desdobramentos.

Contexto da situação

Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo argumentaram que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem falhado nas questões diplomáticas, especialmente após a recente declaração de emergência econômica feita pelo ex-presidente Donald Trump. Em seu perfil no X (anteriormente Twitter), Figueiredo destacou: “Haddad prefere culpar terceiros pela própria incompetência, enquanto Lula só fala besteira por aí e inflama a crise diplomática. Até que o Brasil enfrente esses pontos, qualquer reunião será mera encenação — e, portanto, inútil.”

Figueiredo ressaltou, ainda, que não possuem qualquer influência sobre a agenda do secretário do Tesouro dos EUA e que a viagem planejada para Washington, marcada para a próxima quarta-feira (13), tem o intuito de discutir uma série de questões com autoridades americanas. “Talvez Lula também as tivesse se, em vez de proteger o próprio regime e fazer bravata ideológica, colocasse a diplomacia e o interesse nacional em primeiro lugar”, criticou Figueiredo.

Cancelamento da reunião e críticas ao governo

A reunião que estava agendada para acontecer na quarta-feira (13) foi cancelada pelo governo norte-americano, o que levou Fernando Haddad a responsabilizar o deputado por esse desfecho. Durante uma entrevista à GloboNews, o ministro afirmou: “O Eduardo [Bolsonaro, deputado federal] publicamente deu uma entrevista dizendo que ia procurar inibir esse tipo de contato entre os dois governos, porque o que estava em causa não era a questão comercial, ele deixou claro isso em uma entrevista pública.”

Haddad continuou as críticas afirmando que, se o Congresso Nacional não tomar medidas em relação ao comportamento do congressista e sua posição sobre os interesses nacionais, as negociações se tornarão ainda mais complicadas. “Como vai ficar? Nós estamos custeando o salário dessa pessoa, todos nós estamos pagando o salário dele. Ele não está trabalhando aqui, não está exercendo o mandato”, ameaçou.

A troca de farpas entre os representantes vem à tona em um momento delicado para as relações Brasil-EUA, onde a diplomacia se torna crucial para a estabilidade econômica e política dos países. A necessidade de diálogo visando a recuperação econômica e a reconstrução de laços diplomáticos é crescente, uma vez que a crise atual se reflete nas tensões comerciais e políticas entre as duas nações.

Implicações para o Brasil e os EUA

O desenrolar dessa situação pode ter várias implicações para o Brasil, especialmente em sua relação com a administração Biden e suas políticas econômicas. O apoio mútuo em áreas como comércio e investimentos é vital, e o cancelamento das reuniões pode dificultar a interação entre os dois países nos próximos meses.

A contínua retórica entre líderes políticos não é apenas uma questão de vaidades pessoais, mas se torna um fator que pode impactar diretamente nas economias locais. O papel de Eduardo Bolsonaro, como um representante da oposição, pode criar um ambiente ainda mais polarizado, que pode continuar a afetar os interesses de diálogo entre Brasil e Estados Unidos.

Enquanto isso, estratégias mais diplomáticas e colaborativas são de extrema importância para reverter a situação atual e restaurar a confiança nas relações bilaterais, que historicamente foram robustas, mas que agora estão em um ponto crítico.

As discussões sobre o papel do Congresso Nacional e a necessidade de um trabalho conjunto entre os parlamentares e o governo são essenciais. Reuniões, como a que estava marcada, poderiam ser um passo em direção a um consenso que beneficiasse ambos os lados, uma vez que a colaboração é fundamental em tempos de crise. Assim, é esperado que as partes envolvidas reavaliem suas estratégias antes que novos desdobramentos ocorram.

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