O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou nesta terça-feira que ainda aguarda uma conversa com o presidente da Câmara, Arthur Motta, para discutir o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Haddad afirmou que essa reunião deve ocorrer em breve, após períodos de impasse na agenda econômica do Congresso.
Diálogo com o presidente da Câmara deve acontecer em breve
Em entrevista ao portal Metrópoles, Haddad afirmou que “não há obstáculos” para o encontro, reforçando que ambos os lados não desejam conflitos. “Quando um não quer, dois não brigam. Nós não vamos brigar, porque no caso aqui, nenhum dos dois quer”, declarou.
O ministro destacou que a relação institucional com Motta é importante para o bom andamento dos trabalhos no Congresso. “Eu não tenho nem o direito de ter relações estremecidas com o presidente da Câmara, porque ele é um poder institucional, o Brasil depende da boa condução dos seus trabalhos”, ressaltou.
Perspectivas para o segundo semestre de 2025
Haddad reconheceu que fatores como o conflito em torno do IOF e a votação tardia do Orçamento deste ano dificultaram a agenda no Congresso. Ele acredita, no entanto, que o segundo semestre de 2025 pode ser mais produtivo. “Acredito que sim, assim que possível, nós vamos… precisamos encontrar um caminho, retomar o debate”, afirmou.
O ministro também destacou que, quando o Congresso consegue alinhar sua pauta, realiza em uma semana o que normalmente leva um ano para ser concluído. Ele reforçou a expectativa de progresso em diversos projetos econômicos ainda pendentes, esperando uma retomada rápida das votações.
Economia e avanços legislativos
Segundo Haddad, há uma série de bons projetos na área econômica que podem avançar nos próximos meses, contribuindo para a recuperação do ritmo de trabalho no Legislativo. “Tem muita coisa boa no Congresso Nacional e, assim que conseguimos alinhar a agenda, ela flui com mais rapidez”, avalia.
O ministro também destacou a importância de retomar o diálogo com o presidente da Câmara para que o país avance em temas essenciais para a economia brasileira. A expectativa é de que a próxima reunião seja fundamental para definir a condução dessas pautas.
Fonte: O Globo