Brasil, 19 de dezembro de 2025
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STF autoriza cirurgia de Jair Bolsonaro, mas nega prisão domiciliar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na última sexta-feira que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passe por uma cirurgia para tratar de uma hérnia inguinal bilateral. A defesa de Bolsonaro deverá indicar a data pretendida para o procedimento. No entanto, Moraes rejeitou um pedido dos advogados do ex-presidente para que ele fosse transferido para prisão domiciliar.

Determinante para a autorização da cirurgia

Uma perícia da Polícia Federal (PF) indicou que Bolsonaro precisa passar pela operação “o mais breve possível”, mas a PF também esclareceu que o procedimento deve ser feito “em caráter eletivo”, ou seja, não há pressa para sua realização. Em sua decisão, Moraes enfatizou que, embora a cirurgia fosse autorizada, não havia urgência suficiente para a transferência do ex-presidente para um regime menos restritivo.

“Caso haja a opção pela cirurgia por parte do réu, a mesma não será em caráter urgente, mas sim em caráter eletivo, ou seja, agendada”, destacou o ministro em sua decisão, pedindo à defesa que apresentasse uma programação para o procedimento.

Condutas que influenciaram na decisão

Os peritos que avaliaram Bolsonaro também identificaram que ele sofreu uma lesão em um nervo do tronco, consequência de um procedimento cirúrgico anterior, que está causando crises frequentes de soluço. Para corrigir esse problema, é necessário reparar a área afetada.

Entendendo a hérnia inguinal

A hérnia inguinal ocorre quando parte do intestino ou tecido abdominal se projeta através de uma abertura ou fraqueza na parede muscular da virilha, formando uma protuberância visível. Essa condição é comum e, em muitos casos, pode ser tratada com cirurgia eletiva.

Permanência do ex-presidente em prisão preventiva

O ministro Moraes argumentou que Bolsonaro “mantém plenas condições de tratamento de saúde na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal”, onde ele está cumprindo uma pena de 27 anos e três meses por tentativas de golpe de Estado. Moraes também ressaltou que o local onde Bolsonaro está custodiado é próximo a um hospital particular, o que facilitaria o atendimento, caso necessário.

A decisão de manter a prisão preventiva de Bolsonaro está fundamentada em seus comportamentos anteriores que, segundo Moraes, demonstraram “reiterados descumprimentos das medidas cautelares” e “atos concretos visando a fuga”. Um exemplo disso foi a tentativa do ex-presidente de violar sua tornozeleira eletrônica, o que foi admitido por ele mesmo.

A tentativa de fuga e suas consequências

O laudo pericial evidenciou que Bolsonaro não apenas tentou romper a tornozeleira, mas também causou danos ao equipamento ao aplicar solda. Moraes comentou que essa tentativa de violação aconteceu quando o ex-presidente estava sozinho no seu quarto e manuseava um ferreiro de solda, indicando que não havia necessidade de acompanhamento constante por parte de outros indivíduos.

Com as novas evidências e decisões já tomadas, o cenário continua a se desenrolar em um contexto político e judicial tenso, onde cada passo de Bolsonaro é acompanhado de perto por suas várias repercussões na sociedade brasileira.

O caso de Jair Bolsonaro traz à tona questões sobre saúde, segurança e política no Brasil, mostrando como a Justiça lida com figuras públicas e suas circunstâncias pessoais. Assim, a expectativa é que as próximas decisões influenciem os desdobramentos tanto no âmbito judicial quanto na vida política do ex-presidente.

Acompanhe sempre as atualizações sobre o caso e outras notícias de relevância política em fontes confiáveis.

Fonte: Globo
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