A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, atual presidente do PL Mulher, comunicou seu afastamento temporário das atividades políticas devido a questões de saúde. Segundo informações divulgadas pelo partido, sua imunidade foi afetada, e essa situação foi agravada pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, seu marido. É importante destacar que sua suspensão das agendas políticas inclui a ausência no Encontro Nacional do PL Mulher, agendado para o próximo dia 13, no Rio de Janeiro, que agora será remanejado para abril de 2026.
A saúde de Michelle e os impactos políticos
A decisão de Michelle segue um momento delicado na vida da ex-primeira-dama. Recentemente, ela visitou Jair Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, marcando o primeiro encontro entre os dois após uma briga pública entre ela e os filhos do ex-presidente. Durante essa visita, foi evidenciada a vitória de Michelle em relação a sua posição dentro do partido, pois o PL decidiu suspender a aliança com Ciro Gomes (PSDB) nas eleições do Ceará, atendimento à exigência dela. Este desfecho permitiu que Flávio Bolsonaro, o filho mais velho de Jair, se desculpasse publicamente com a madrasta, consolidando sua nova influência nas decisões políticas para as próximas eleições de 2026.
Novos planos eleitorais da família Bolsonaro
Diante desse cenário, Flávio Bolsonaro foi alçado a pré-candidato à presidência com o respaldo do pai e da madrasta, fortalecendo a posição de Michelle no contexto político atual. O encontro foi marcado por sentimentos variados, sendo que Michelle chegou ao local com uma bíblia e ao lado de sua filha, Laura. Por outro lado, Carlos Bolsonaro, filho 02 de Jair, não compareceu à visita, buscando uma troca de horário que foi negada pela Justiça, evidenciando mais uma fratura nesta complexa configuração familiar.
A reação do Centrão e previsões futuras
A crise interna na família Bolsonaro deixou insatisfeitos alguns líderes de partidos do Centrão, que esperavam uma queda significativa de Michelle nas decisões partidárias. Eles analisavam que a ex-primeira-dama demonstrou imaturidade política ao desrespeitar ordens do marido, prevendo que isso poderia diminui-la como figura proeminente na cena política. No entanto, a expectativa de que ela perderia espaço e poderia ser retirada das especulações para uma possível vice-candidatura em 2026 não se confirmou. Os partidos do Centrão, como PP, União Brasil e Republicanos, esperavam um desfecho diferente dessa situação, sobretudo pela falta de contato frequente com Michelle e uma relação mais amigável com os filhos de Bolsonaro.
O futuro de Michelle e as complexidades familiares
Apesar das tensões, garantiu-se que, diante da decisão de Jair Bolsonaro, seus filhos precisarão alinhar suas posturas com a ex-primeira-dama antes de divulgá-las publicamente. Isso indica que, mesmo com seu afastamento temporário das agendas políticas, Michelle pode ainda desempenhar um papel fundamental nas articulações políticas dentro da família e do partido. O novo panorama político pode significar que, embora afastada por questões de saúde, Michelle se mantenha como uma figura influente e estratégica nas futuras movimentações eleitorais do clã Bolsonaro.
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