A estimativa para a inflação deste ano teve a sua terceira queda consecutiva, segundo o Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira. A previsão do mercado para o IPCA está em 4,43%, abaixo do limite superior da meta estipulada pelo Banco Central, que é de 4,5%. As projeções mensais indicam alta de 0,20% para dezembro, enquanto para novembro a expectativa caiu para 0,17%. Para 2026, a previsão também foi ligeiramente revue, agora estimada em 4,17%.
Redução na incerteza e mudanças nas projeções
Especialistas apontam que o cenário de inflação reflete uma tendência de maior estabilidade. Segundo Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos, observa-se uma forte diminuição na distribuição das projeções de inflação de 2025 ao longo dos últimos três meses. “Não se trata apenas de uma queda na mediana, as perspectivas mais altas foram abandonadas, e o cenário com maior concentração na ponta baixa tem se consolidado”, afirma Sanchez.
Perspectivas para o PIB mantêm-se estáveis
A estimativa para o PIB brasileiro permanece em 2,16% pela quinta semana consecutiva. Embora a expectativa seja de desaceleração na economia, a previsão indica resultados positivos em todos os trimestres do ano, chegando a 17 períodos consecutivos de crescimento na margem e 19 comparações anuais. A projeção para o crescimento do PIB em 2027 foi ajustada de 1,88% para 1,83%, segundo o Banco Central.
Expectativas para os juros permanecem elevadas
Pela 23ª semana seguidas, os analistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a expectativa de juros básicos da economia ao término deste ano em 15%. A única mudança ocorreu para 2028, com uma redução de 9,75% para 9,50%, refletindo a tendência de manutenção de altas taxas de juros para o curto prazo.
Próximos passos e perspectivas futuras
Na próxima quinta-feira, será divulgado o PIB do terceiro trimestre, com a expectativa de confirmação de uma desaceleração, sem interromper a sequência de resultados trimestrais positivos. Analistas e investidores aguardam os próximos dados para ajustar suas projeções de inflação, juros e crescimento econômico.
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