Brasil, 21 de outubro de 2025
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Governo busca resolver impasse no orçamento até esta terça-feira

Ministério da Fazenda e Casa Civil estão reunidos para definir o próximo orçamento, com foco em compatibilizar despesas e receitas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o governo pretende solucionar o impasse do orçamento nesta terça-feira, com uma proposta que será apresentada até o início da tarde. A equipe econômica trabalha para consolidar as propostas e harmonizar as leis que compõem o próximo Orçamento, incluindo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Definição de despesas e receitas para o próximo ano

Segundo Haddad, a reunião entre a Casa Civil e o Ministério da Fazenda visa processar as discussões com lideranças e estabelecer uma definição clara sobre os limites de despesas e receitas do governo. “São questões que precisam dialogar, para evitar problemas de execução orçamentária em 2026”, afirmou o ministro.

Ele destacou que o objetivo é evitar dificuldades na implementação de obras e programas públicos no próximo ano, garantindo que as leis estejam alinhadas para uma gestão financeira compatível com a arrecadação prevista.

Propostas antes da viagem oficial ao exterior

Haddad explicou que o governo pretende enviar as propostas de orçamento antes da viagem internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçando o compromisso de transparência e coordenação na condução das contas públicas.

Alternativas ao IOF e defesa do equilíbrio fiscal

O ministro também comentou sobre a análise de alternativas à arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), reforçando o compromisso da equipe econômica com a manutenção do centro da meta fiscal. “A Fazenda busca equilíbrio. Uma coisa é não engessar a execução orçamentária, outra é abrir mão de compromissos com as metas”, declarou.

Haddad rebateu críticas do presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Efraim Filho (União-PB), sobre a dificuldade de cortar gastos, acusando o Congresso de não votar as medidas de ajuste enviadas pelo governo. “Ele próprio não vota, reclama e não vota. Tudo o que foi enviado em relação ao corte de despesas passou pelo Congresso, incluindo MPs com itens de redução de gastos que nem foram votados”, afirmou.

Mais detalhes sobre as negociações e a situação do orçamento podem ser encontrados na reportagem do O Globo.

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