O artista plástico brasiliense Felipe Costa, conhecido por suas obras vibrantes que misturam pintura a óleo com um estilo pós-impressionista, dará início a uma turnê internacional pela Europa em outubro. A primeira parada será em Barcelona, seguida por Paris, Hilversum e Lausanne. Este momento marca um grande passo na carreira do artista, que tem o orgulho de representar o Brasil no exterior.
Datas e locais da turnê de Felipe Costa
A turnê de Felipe Costa será feita em quatro datas específicas, onde o artista apresentará suas obras e a profundidade de seu trabalho. Confira a programação:
- Barcelona, Espanha: 3 a 5 de outubro
- Paris, França: 17 a 19 de outubro
- Hilversum, Holanda: 23 a 26 de outubro
- Lausanne, Suíça: 30 de outubro a 2 de novembro
Em entrevista ao g1, Felipe expressou sua emoção: “É um momento de grande realização, muito além do que podia sonhar. Representar o Brasil aqui na Europa é motivo de muito orgulho. Temos muita arte de qualidade no Brasil, pouco conhecida por nós e internacionalmente também”.
O estilo artístico de Felipe Costa
As obras de Felipe são marcadas por cores vibrantes e pinceladas expressivas, criando texturas em movimento que convidam à contemplação. O artista caracteriza suas pinturas como experiências meditativas, onde cada tela é um exercício para liberar o controle e aquietar a mente.
Além disso, o artista compartilha que está prestes a inaugurar uma galeria no Lago Sul, em Brasília. Este novo espaço será dedicado a exposições conjuntas com artistas tanto consolidados quanto emergentes, promovendo a arte brasileira em sua diversidade.
Uma jornada de autodescoberta
Felipe Costa vive em Barcelona há quatro anos e descreve essa mudança como um divisor de águas em sua vida. “Decidi largar tudo e viver novas experiências. Sentia uma inquietação, que havia algo mais para viver. Foi um processo de autoconhecimento. O plano era só por um ano, mas a cidade e a arte levaram a outro caminho. Às vezes sinto que estou vivendo um sonho aqui”, revela.
Aos 34 anos, Felipe inicialmente não havia planejado uma carreira na arte, tendo se formado em administração e iniciado uma startup. A virada ocorreu quando seu primeiro cliente foi uma empresa de arte, despertando seu antigo sonho de ser artista. “Foi aí que tudo se conectou. Acabei deixando a startup de lado para pintar”, explica o artista.
A influência da natureza na arte
Felipe menciona que lugares como o Distrito Federal e a Chapada dos Veadeiros, em Goiás, tiveram um papel fundamental na formação de seu estilo artístico. “Brasília é a minha cidade, sinto bastante saudade da família e dos amigos. Sempre que posso, vou visitar. A Chapada sempre foi um destino onde íamos para viver a natureza. Tem uma energia especial. Essa conexão com a natureza é algo que busco demonstrar na arte”, comenta.
A técnica e a espiritualidade no processo criativo
O artista é um grande fã do movimento impressionista, sendo inspirado por artistas como Claude Monet e Vincent van Gogh, além de músicos brasileiros como Georgina de Albuquerque. “Meu estilo vai na linha pós-impressionista. Busco retratar sentimentos e a energia que sinto da natureza, mais que a paisagem de forma realista”, diz Felipe.
Antes de começar a pintar, Felipe adota um ritual de meditação que o ajuda a se conectar com o presente e deixar a obra fluir. “No final, busco que as pessoas se sintam imersas na pintura, que ajuda a silenciar todo esse barulho do mundo. Por isso, tenho criado obras cada vez maiores também”, explica.
Reflexões sobre a espiritualidade e a arte
Felipe Costa relata que sua arte está profundamente ligada ao seu processo de evolução espiritual. “Passei por momentos difíceis durante a pandemia, que me fizeram despertar para esse lado. Através da meditação, busco elevar minha consciência. Quando acalmamos nossa mente, conseguimos deixar de lado sentimentos de medo e ansiedade e passar a sentir mais amor e felicidade”, finaliza.
A turnê de Felipe Costa representa não apenas uma oportunidade de mostrar seu talento, mas também de compartilhar suas vivências e a intensa conexão que possui com a arte, a natureza e sua própria espiritualidade.
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Fonte: g1 DF