Na noite de ontem, o Flamengo garantiu uma vitória importante contra o Estudiantes-ARG por 2 a 1, no Maracanã, na partida de ida das quartas de final da Libertadores. Contudo, a celebração do triunfo foi ofuscada por uma série de lances controversos que envolveram a arbitragem, liderada pelo colombiano Andres Rojas. Jogadores, fãs e toda a diretoria rubro-negra demonstraram indignação com as decisões tomadas durante o confronto.
Pênalti não marcado em Samuel Lino
Um dos momentos mais comentados aconteceu logo no final do primeiro tempo, quando o jogador Samuel Lino caiu na área após disputa com Lucas Piovi. O atacante pediu pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir,ácindo revolta entre os jogadores do Flamengo, que manifestaram seu descontentamento ao deixar o campo ao término da primeira etapa.
Pênalti em Plata e expulsão do equatoriano
No segundo tempo, a situação complicou ainda mais para os argentinos, quando Gonzalo Plata foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. O lance ocorreu aos 36 minutos, quando, após uma dividida com o zagueiro Facundo Rodríguez, ambos caíram no gramado. Jogadores do Flamengo aproveitaram a situação para protestar, pedindo um pênalti em favor de seu jogador. Uns minutos após a expulsão, o Estudiantes conseguiu marcar um gol, diminuindo a diferença no placar.
Reclamações nas redes sociais
Plata, inconformado com a decisão, fez questão de expressar sua indignação através de suas redes sociais: “Parabéns, nem para chamar o VAR”. A revolta não ficou restrita apenas aos jogadores, mas se estendeu a toda a comissão técnica e diretorias, que consideraram os erros arbitrários prejudiciais ao desempenho da equipe.
Critério na aplicação de cartões
Outro ponto que gerou reclamação foi a justa distribuição de cartões amarelos durante a partida. Vários jogadores do Flamengo comentaram que o árbitro parecia ter um critério mais rígido em relação às infrações cometidas pelo time, enquanto os atletas do Estudiantes passaram incólumes em diversas situações semelhantes.
O defensor Varela comentou: “O jogo estava controlado. Ele deu muitos cartões para a gente e nada para eles. Infelizmente, tomamos um gol, mas nosso time está preparado para ir lá e ganhar.” Enquanto isso, Samuel Lino também se juntou às críticas, enfatizando que o resultado foi significativamente afetado pela atuação da arbitragem.
Possível mão em gol do Estudiantes
Mais outra polêmica que agitou os torcedores rubro-negros ocorreu no gol do Estudiantes. O Flamengo questionou a legalidade do lance, argumentando que houve um toque de mão no início da jogada, que não foi analisada pelo VAR. O gol, que ocorreu aos 45 minutos do segundo tempo, foi marcado por Carrillo, após uma série de jogadas que culminaram em uma finalização dentro da área.
O diretor esportivo do Flamengo, José Boto, também se manifestou, certando que “a bola tocou no braço do jogador do Estudiantes, isso não pode ser coincidência”. A sensação de injustiça cresceu ao longo da partida, principalmente com a postura da arbitragem.
Interferência do quarto árbitro
Entre as reclamações mais incomuns e intrigantes, o Flamengo ainda levantou questões a respeito de uma aparente “dica” dada pelo quarto árbitro, Jhon Ospina, ao técnico do Estudiantes. Informações da ESPN sugerem que Ospina teria alertado o treinador adversário sobre a necessidade de substituir Román Gómez devido às suas entradas agressivas, tema que provocou um grande desconforto entre os rubro-negros.
Após o jogo, a sensação nociva de que a arbitragem teve um papel prejudicial na vitória do Flamengo trouxe à tona uma promessa notável: a diretoria do clube anunciou sua intenção de formalizar uma reclamação junto à Conmebol sobre a atuação da arbitragem na partida, o que demonstra a gravidade das percepções sobre o ocorrido.
A vitória do Flamengo não foi apenas uma questão de jogo; ela se transformou em um debate sobre justiça e critério na arbitragem, temas que sempre geram grande discussões no mundo do esporte. Agora resta ao time se reerguer e preparar-se para o próximo desafio na disputa continental.