Brasil, 17 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Sem título

Diácono em San Diego decide se auto-deportar após ter residência revogada pelo governo dos EUA, após décadas de serviço na comunidade.

Na semana passada, um diácono em San Diego comunicou aos fiéis que deixará voluntariamente os Estados Unidos após seu status de residência ser revogado pelo governo americano. A informação foi divulgada durante missas na Igreja de St. Jude Shrine of the West no dia 14 de setembro.

Histórico do diácono e anúncio de auto-deportação

Segundo relatos locais, o diácono chegou aos EUA com 13 anos e há cerca de 40 anos desempenhava serviço pastoral na comunidade de San Diego. Ele anunciou sua decisão de retornar a Tijuana, no México, em um momento em que a imigração nos EUA está com operações mais rigorosas sob implementação da administração Trump. A identidade do diácono ainda não foi revelada pelos órgãos da diocese, que afirmou estar lidando de forma privada com o caso.

Reação da Diocese e silêncio oficial

A Diocese de San Diego confirmou a autenticidade da notícia, mas não revelou detalhes sobre a identidade do diácono ou o motivo exato da revogação de seu visto. Representantes da paróquia de St. Jude não responderam às solicitações de entrevista até o momento.

Contexto de aumento na fiscalização de imigração

A decisão do diácono ocorre num momento de intensificação das ações de fiscalização de imigração nos EUA, com foco na deportação de imigrantes sem documentação regular. Essa política tem sido amplamente criticada por líderes religiosos e defensores dos direitos humanos, que ressaltam os impactos sociais e familiares dessa medida.

Posição da Igreja Católica e de líderes religiosos

Antes de seu falecimento, o Papa Francisco afirmou em fevereiro que os fiéis devem considerar a dignidade das pessoas e seus direitos fundamentais diante das políticas de deportação. Além disso, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA e a Associação Nacional de Evangélicos expressaram preocupação com o risco de separação de famílias e a vulnerabilidade de imigrantes, muitos dos quais participam ativamente das comunidades religiosas.

Casos semelhantes e preocupações futuras

Alguns sacerdotes e religiosos também enfrentaram dificuldades semelhantes devido às mudanças nas regras de imigração. Na Texas, um padre de origem mexicana, que atuava na Diocese de Laredo, foi obrigado a deixar o país recentemente, após a negativa de seu pedido de residência e a expiração de seu visto de trabalho religioso.

Autoridades, como o Secretário de Estado Marco Rubio, afirmaram que o governo Trump está comprometido em solucionar o atraso na regularização de vistos para trabalhadores religiosos, prometendo uma estratégia que ainda será detalhada publicamente. Especialistas alertam que muitas outras pessoas na mesma situação poderão ser obrigadas a deixar seus ministérios e residir em seus países de origem por longos períodos.

Para saber mais, acesse a matéria completa no site da CNA: Fonte original.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes