Brasil, 17 de setembro de 2025
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Mais de 400 mil pessoas fogem de Gaza em meio a ofensiva israelense

Mais de 400 mil habitantes de Gaza deixaram a cidade devido à invasão terrestre de Israel, enquanto centenas permanecem temerosos de se deslocar

Mais de 400 mil pessoas fugiram de Gaza City nesta semana, enquanto o Exército israelense avança com uma invasão terrestre na Faixa de Gaza, segundo fontes locais. Apesar do deslocamento em massa, centenas de civis permanecem na cidade, assustados com o risco de deslocamento forçado e a crise humanitária agravada pela falta de alimentos e os intensos bombardeios.

Conflito intensifica destruição e mortes em Gaza

Nos últimos dias, ataques aéreos destruíram edifícios altos na cidade e provocaram a morte de dezenas de civis. Durante a última semana, equipes médicas informaram a morte de 16 pessoas em ataques noturnos, incluindo ataques ao hospital infantil Al-Rantisi, em Gaza City. A ofensiva terrestre, lançada na terça-feira, tem como alvo principal o que Israel chama de “fortaleza do Hamas”.

A operação foi duramente criticada internacionalmente. A Comissão de Inquérito da ONU considerou que Israel cometeu um genocídio na região, alegação que o governo israelense rejeitou veementemente, afirmando que as acusações “baseiam-se em mentiras de Hamas”.

Fuga e dificuldades no deslocamento

Forças israelenses ordenaram a civis que se desloquem para o sul, em uma “zona humanitária”. Uma rodovia costeira que leva ao sul está congestionada com famílias que tentam fugir de carro ou a pé. No entanto, muitos ainda hesitam, preocupados com o risco de superlotação, condições severas, custos elevados de transporte e a possibilidade de deslocamento permanente.

Rotas de evacuação temporária

Para facilitar a saída, o Exército israelense abriu uma rota de evacuação via Salah al-Din, válida por 48 horas a partir de quarta-feira ao meio-dia, segundo comunicado divulgado pelo porta-voz do IDF no Telegram. Mesmo assim, a mobilidade na região permanece limitada devido às condições de guerra.

Reações internacionais e medidas de pressão

Com a crise humanitária se agravando, a Comissão Europeia anunciou medidas agressivas contra Israel na quarta-feira. Kaja Kallas, chefe da política externa da UE, revelou planos de tarifar produtos israelenses selecionados e impor sanções a colonos, além de sancionar líderes do Hamas, incluindo ministros do governo palestino. Leia mais.

A comunidade internacional condena cada vez mais a violência e exige uma solução urgente para o conflito, que já causa uma das maiores crises humanitárias da região.

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