Na semana passada, a morte de Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, chocou Utah e milhares de conservadores em todo os Estados Unidos. O ícone conservador foi vítima de um tiroteio, que resultou na prisão de Tyler Robinson, o homem acusado de disparar a arma. Este trágico acontecimento despertou muitos relatos emocionantes nas redes sociais, com várias pessoas compartilhando suas experiências pessoais com Kirk e sua organização. Um desses relatos veio de Caroline Stout, uma nativa do Texas, que passou a recordar seu tempo trabalhando ao lado de Kirk.
A trajetória de Caroline Stout na Turning Point USA
Caroline Stout, que se descreve como uma “conservadora em recuperação”, compartilhou sua história no TikTok. Em uma conversa com o The Mirror U.S., ela revelou que começou a trabalhar com Kirk em 2014, quando tinha apenas 16 ou 17 anos. “Entrei em contato com eles quando estava no ensino médio e envolvida em política em Houston”, contou Stout. Na época, a Turning Point estava dando seus primeiros passos, enquanto Kirk realizava eventos e arrecadações de fundos.
Durante uma dessas arrecadações, Stout teve a oportunidade de conhecer Kirk. “Fiquei impressionada, tinha estrelas nos olhos, porque estava procurando um lugar onde pertencesse. Quando o conheci, pensei: ‘Essa pessoa é legítima'”, relembra. A jovem ativista foi convidada para acompanhar Kirk na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), onde começou sua jornada como ativista.
Reflexões sobre a liderança de Charlie Kirk
Stout descreve Kirk como alguém “muito legal e íntegro”. Segundo ela, ele tinha uma maneira genuína de se conectar com as pessoas e seus ideais eram apresentados de forma compreensível. “Ele sempre foi muito gentil com todos os seus colaboradores, cuidava bem de sua equipe”, disse Stout, que trabalhou na Turning Point entre 2014 e 2017. No entanto, ela também reconhece que a organização passou por uma mudança significativa após a eleição de Donald Trump.
“A Turning Point mudou de foco durante a campanha. Inicialmente, não abordava questões sociais, mas sim a responsabilidade fiscal e um governo limitado. Pelo que percebi, a mudança foi estratégica para alavancar a organização e a posição de Charlie na política”, explicou. Stout decidiu deixar a Turning Point porque não se sentia mais confortável com a nova direção tomada, especialmente em relação ao discurso que gerava divisões e era considerado ofensivo por muitos.
Vida após a Turning Point e o objetivo de Caroline Stout
A partir de sua saída, Stout tem se dedicado a educar as pessoas sobre sombras da política e buscar pontos em comum entre diferentes ideologias. Ela comentou sobre a pressão que sente como uma mulher branca cristã no Texas, onde se espera que todos sejam republicanos. “Quando você desvia desse padrão, espera-se uma reação negativa”, disse.
Atualmente, Stout busca conscientizar pessoas sobre a importância de se comunicarem e compreenderem as opiniões alheias, mesmo que sejam diferentes das suas. “Meu objetivo é ensinar as pessoas à esquerda a se conectarem com os conservadores e vice-versa, mostrando que é possível pensar de forma independente e escolher um caminho político que realmente represente seus valores”, afirmou.
Com sua mensagem de inclusão e diálogo, Stout representa uma nova geração que busca construir pontes em vez de muros, mesmo diante de um cenário político polarizado.