Brasil, 16 de setembro de 2025
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Maya Massafera defende jogos de azar como “diversão”

A influencer Maya Massafera discutiu a legalização dos jogos de azar e sua comparação com o álcool em entrevista recente.

A influencer Maya Massafera participou do programa De Frente com a Blogueirinha na última segunda-feira (15) e gerou polêmica ao defender os jogos de azar. Durante a sua participação, ela classificou essa prática como um “jogo de diversão” e expôs sua visão sobre o tema, que tem gerado debates intensos no Brasil.

Jogos de azar e sua legalização no Brasil

Maya começou sua defesa dizendo que muitos não entendem as diferenças entre o jogo de azar e os tipos de entretenimento legais no país. Ela afirmou que “é uma coisa 100% legalizada no Brasil”, o que, segundo ela, difere da imagem negativa que muitas vezes é associada ao tema. “Não é, amiga, é jogo de diversão”, enfatizou.

A influencer trouxe à tona uma questão pessoal ao mencionar a perda de um irmão que lutava contra o alcoolismo. Ela destacou que o álcool é uma das principais causas de violência e problemas sociais no Brasil. “Um dos motivos foi o álcool, que é o que mais faz homens baterem nas mulheres, causa feminicídio, e o álcool é o maior vício do Brasil”, revelou.

Comparações com o vício em álcool

Durante a conversa, Maya questionou a anfitriã do programa se ela já havia feito campanha contra bebidas alcoólicas, insinuando que essa atividade também poderia ser vista sob uma luz negativa. “Você já fez campanha contra o álcool? Posso dizer que você é responsável pelas mortes no Brasil por causa do alcoolismo? Então, por que eu seria responsável pelo vício? Não acho que estou errada”, ponderou.

Esse argumento pode ter gerado reflexões sobre a responsabilidade que os influenciadores têm em promover certos produtos ou comportamentos, principalmente quando se trata de questões sensíveis como vícios e dependências.

Impactos sociais dos jogos de azar

A apresentadora, no entanto, alertou para os efeitos prejudiciais dos jogos de azar, principalmente entre famílias mais vulneráveis que já enfrentam dificuldades financeiras. “Porque jogo de azar, ainda mais em famílias pobres, é completamente errado. Eu vejo pessoas que não têm um tostão. Não estou dizendo que é errado, realmente não acho”, afirmou, aglutinando um ponto relevante que merece ser considerado nas discussões sobre o tema.

É visível que a questão dos jogos de azar é complexa e envolve diferentes amigos sociais. Enquanto alguns podem ver como uma forma de entretenimento e diversão, outros alertam para as potenciais consequências devastadoras que pode trazer, especialmente para aqueles já em situações desvantajosas.

Recusa de propostas financeiras

Para finalizar sua participação, Maya revelou que já recebeu propostas financeiras exorbitantes para associar seu nome e trabalho aos jogos de azar, mas decidiu recusar. “Quando comecei, já era legalizado. Já me ofereceram R$ 50 milhões por ano para fazer, e eu não aceitei. Só aceitei porque é 100% legalizada, e por isso aceitei, porque jogo e gosto. Não acho errado, acho que é igual ao álcool”, disse, reafirmando sua posição.

A discussão levantada por Maya Massafera é um convite para refletir sobre o papel que as influenciadoras desempenham na promoção de produtos e hábitos, além de incitar uma discussão mais profunda sobre a legalização e os limites éticos envolvidos no entretenimento relacionado ao dinheiro e ao risco.

Essa conversa sobre jogos de azar, embora polêmica, é essencial para entender como a sociedade brasileira se posiciona frente a essas questões e como isso pode impactar a vida de muitos, especialmente dos mais pobres e vulneráveis.

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