Brasil, 15 de setembro de 2025
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Mãe suspeita de envenenar filho com chumbinho morre em SP

Uma mãe que havia envenenado o filho com chumbinho morreu após duas semanas internada. O caso ocorreu em Mirandópolis, SP.

No último domingo (14), uma mãe suspeita de ter envenenado seu filho com um veneno conhecido como “chumbinho” faleceu no Hospital Estadual de Mirandópolis, em São Paulo. Após duas semanas internada, a mulher não resistiu às complicações. O filho, por sua vez, recebeu alta do hospital na quinta-feira (4), e agora se recupera com o pai. O caso chocou a comunidade e levantou diversas questões sobre as circunstâncias que levaram a essa tragédia.

Entenda o ocorrido

O incidente ocorreu em 29 de agosto, quando a mãe e seu filho, que ainda era uma criança, estavam em Araçatuba, onde a mulher planejava comemorar seu aniversário. Durante a refeição, ela aparentemente adicionou o veneno ao lanche que compartilhava com o menino. O crime só veio à tona após a mulher ter feito uma série de telefonemas, que permitiram o socorro imediato aos dois.

O médico responsável, delegado José Vitor Soares de Oliveira, mencionou que um quadro de depressão pode ter influenciado o estado mental da mãe. As investigações estão em andamento para determinar como ela teve acesso ao veneno e se alguma outra pessoa pode ter estado envolvida no episódio. O processo judicial inicial incluiu a decretação de prisão da mãe por tentativa de homicídio.

O desfecho trágico

Após ingerir o lanche envenenado, mãe e filho foram encontrados em uma praça de pedágio na rodovia Marechal Rondon (SP-300) pelo irmão da vizinha da mulher, que foi chamada em um dos telefonemas. Esse homem prestou socorro e levou os dois para um hospital em Valparaíso. A polícia militar foi imediatamente acionada para investigar o caso, que gerou bastante comoção na região.

A condição do filho

O filho permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica da Santa Casa de Araçatuba até o dia 2 de setembro, data em que foi transferido para a enfermaria e posteriormente recebeu alta. Sua recuperação é um alívio em meio ao trágico resultado do caso, mas os efeitos do trauma emocional são incertos e podem perdurar.

Investigação continua

O trabalho da polícia ainda não chegou a uma conclusão definitiva. Há especulações sobre o possível motivo que levou a mulher a cometer o ato extremo, com algumas fontes mencionando a possibilidade de vingança, dado que ela estava separada do pai da criança, embora não haja acusações formalizadas nesse sentido. Os telefonemas realizados pela mulher, embora tenham sido cruciais para o socorro, não demonstraram arrependimento, o que levanta mais perguntas sobre suas intenções.

A investigação prossegue com a intenção de esclarecer todos os fatores que culminaram neste trágico episódio. A sociedade e a família da mulher também estão sendo consideradas nas investigações, refletindo sobre o impacto que esse ato terá em suas vidas e nas vidas de quem os cercava.

Esses casos são um lembrete sombrio da importância de se prestar atenção à saúde mental e dos sinais de que alguém pode estar em crise. A tragédia da paciente não deve ser apenas vista como um ato isolado, mas como um chamado à ação para que a sociedade se envolva mais no bem-estar emocional de seus membros.

O caso gerou debates sobre a necessidade de um apoio mais robusto para pessoas enfrentando problemas de saúde mental e violência familiar. É fundamental que a sociedade busque criar espaços seguros para diálogo e apoio, além de recursos adequados para prevenção e tratamento.

As investigações continuarão a ser acompanhadas de perto pela comunidade, que espera respostas e, acima de tudo, um maior entendimento sobre como prevenir que situações como esta voltem a ocorrer. A dor e o sofrimento causados por esse incidente são um lembrete do quão complexas podem ser as situações familiares e da importância de se buscar ajuda adequada sempre que necessário.

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