Brasil, 15 de setembro de 2025
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Cúpula em Doha discute ataque israelense e conflito em Gaza

A cúpula extraordinária em Doha reúne países árabes e muçulmanos após ataque israelense em Gaza, buscando soluções e apoio internacional.

Na última semana, o Catar se tornou o centro das atenções internacionais ao sediar uma cúpula extraordinária dos países árabes e muçulmanos, em resposta ao recente ataque israelense que atingiu negociadores do Hamas na capital catariana. A cúpula é um chamado à ação contra Israel, após bombardeios que deixaram ao menos 52 mortos em Gaza, e ocorre em um clima de crescente agitação social e manifestações em apoio à Palestina em várias partes do mundo.

O ataque israelense e suas repercussões

O governo do Catar classificou o bombardeio israelense como uma clara tentativa de sabotagem das negociações de trégua em Gaza, que ocorriam sob sua mediação. O alvo do ataque eram membros do Hamas, o que gerou forte indignação entre os países presentes na cúpula. O Catar pediu à comunidade internacional que tome medidas contra Israel, qualificando as ações israelenses como “crimes”.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, por sua vez, recebeu um aviso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterando que o Catar é considerado um “grande aliado” dos EUA e que Israel precisa “ter cuidado” com suas ações. Essa mensagem de apoio do governo norte-americano só intensifica o clima de tensão na região.

A situação em Gaza piora

A ofensiva militar em Gaza não dá sinais de desaceleração. No último domingo, 14 de setembro, foram relatadas pelo menos 52 mortes em consequência dos ataques aéreos israelenses, incluindo a tragédia que levou à morte de dois irmãos gêmeos de apenas seis anos. Essa escalada da violência gerou uma situação caótica no território, com a emissora israelense Channel 12 informando que até mesmo membros do Hamas estariam tentando deixar a região devido à gravidade da situação.

De acordo com a coordenação das atividades governamentais israelenses em territórios palestinos, cerca de 300 mil civis já foram deslocados internamente em Gaza, fugindo das áreas mais afetadas e buscando segurança no sul da faixa.

Pessoas sobre os destroços de um prédio residencial atacado neste domingo (14) na Cidade de Gaza.

Mobilização mundial em apoio à Palestina

Enquanto isso, a mobilização em apoio à Palestina cresce em diversas partes do mundo. Em Madrid, por exemplo, uma manifestação atraiu cerca de 100 mil pessoas, mas também foi marcada por confrontos e prisões, evidenciando o clima de tensão que permeia as mobilizações. A pressão popular se espalha pelo mar, com a Global Sumud Flotilla se organizando para levar ajuda humanitária a Gaza. Em breve, embarcações de diferentes países, como Tunísia e Grécia, se unirãom no Mediterrâneo com o objetivo de entregar suprimentos essenciais à população palestina.

Essas manifestações e a cúpula em Doha são um reflexo da urgência pela paz e da necessidade de abordar a crise humanitária que atinge Gaza, destacando a importância da solidariedade internacional diante de um conflito que já dura mais de uma década.

A comunidade internacional observa ansiosamente os desdobramentos desses eventos, na esperança de que se encontrem soluções duradouras para a paz na região, que vive um ciclo contínuo de violência e terror.

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