Brasil, 9 de setembro de 2025
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Trump ataca Tom Hanks chamando-o de ‘destrutivo’ e ‘woke’

Ex-presidente Donald Trump criticou a Universidade de West Point por cancelar cerimônia em homenagem a Tom Hanks, alegando motivações políticas.

O ex-presidente Donald Trump exaltou a decisão de West Point de cancelar uma cerimônia planejada para homenagear o ator Tom Hanks, nesta segunda-feira (6). Segundo Trump, a suspensão da cerimônia foi uma “decisão importante” que evitou a entrega do prêmio Sylvanus Thayer, concedido a personalidades que se destacaram como cidadãos exemplares.

Cancelamento por motivos ideológicos?

A cerimônia deveria ocorrer ainda este mês, reconhecendo Hanks pelo seu trabalho em defesa dos veteranos e por sua atuação em filmes como Salva-vidas Ryan, Band of Brothers e Forrest Gump. O ator também havia sido selecionado para receber o prêmio Sylvanus Thayer, normalmente concedido a cidadãos destacados que não frequentaram a academia militar.

Contudo, a decisão de cancelar foi tomada após críticas de Hanks ao ex-presidente Donald Trump, incluindo sua participação em um episódio de Saturday Night Live, onde interpretou um apoiador racista de Trump. A nova administração de West Point justificou a suspensão alegando que a decisão foca na missão de preparar cadetes militares.

Trump acusa ‘WOKE’ e ‘destrutivos’

Trump usou suas redes sociais para criticar duramente o ator. Em uma postagem na Truth Social, afirmou que “não precisamos de destinatários destrutivos, WOKE, recebendo nossos preciosos prêmios americanos!”. Ele também sugeriu que outros eventos, como o Oscar, poderiam seguir o exemplo de West Point.

“Espero que o Oscar e outros shows de premiação, que são feitos de forma fake, revisem seus padrões em nome da justiça e da equidade. Assistam a um aumento nas suas audiências!” escreveu Trump, especulando que a mudança poderia elevar os índices de audiência – o que, na visão dele, seria uma consequência positiva.

Controvérsia em torno de West Point

O episódio reflete a polarização que envolve a academia militar, que em anos recentes tem sido alvo de debates sobre temas relacionados à diversidade e inclusão. No mês passado, a instituição foi obrigada a restaurar uma pintura do general confederado Robert E. Lee, que continha uma figura de um homem escravizado ao fundo — uma ação que gerou críticas internas e externas.

Segundo o Washington Post, a decisão de cancelar a cerimônia também serviu para evitar que a academia se tornasse alvo de mais controvérsias ideológicas, com o presidente e CEO da Associação de Graduados de West Point, Mark Bieger, justificando que a prioridade é manter o foco na formação de líderes militares.

Reação pública e críticas

Tom Hanks, por sua vez, evita responder às críticas de Trump, mas sua postura anterior de questionamento ao ex-presidente indica a polarização que permeia o cenário cultural e político atual. A decisão de cancelar a homenagem gerou reações mistas, refletindo a divisão de opiniões em relação ao papel de figuras públicas e o limite entre reconhecimento e ativismo.

Especialistas avaliam que o episódio demonstra as tensões existentes no combate à cultura “woke” e nas instituições militares que tentam equilibrar seu papel de formador de valores com as pressões externas.

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