Brasil, 9 de setembro de 2025
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Ataques ao sistema financeiro desviam R$ 25 milhões via Pix

Criminosos desviaram cerca de R$ 4 milhões da E2 Pay e R$ 21 milhões do Banco Triângulo, após novas medidas de segurança do Banco Central

Na última sábado, criminosos realizaram ataques ao sistema financeiro brasileiro, desviando aproximadamente R$ 25 milhões através do Pix. Segundo fontes próximas ao assunto, os valores foram retirados, sendo cerca de R$ 4 milhões da E2 Pay e R$ 21 milhões do Banco Triângulo.

Medidas de segurança e resposta do Banco Central

Os ataques ocorreram um dia após o Banco Central anunciar novas ações para reforçar a segurança do sistema financeiro nacional. As medidas entraram em vigor na sexta-feira (5/9) e visam dificultar a ação de grupos criminosos, sobretudo, na realização de fraudes eletrônicas.

Dentre as mudanças, destaca-se a criação de uma trava para transações Pix ou TED acima de R$ 15 mil realizadas por instituições de pagamento sem autorização do Banco Central ou por provedores de tecnologia (PSTI). Essa estratégia busca dificultar movimentações suspeitas e facilitar a identificação de atividades ilícitas.

Estratégias dos criminosos e limitações das novas medidas

Apesar das novas regras, criminosos conseguiram driblar a barreira ao fracionar as transferências em remessas de R$ 10 mil. Ainda assim, o valor desviados nesta operação foi menor do que nos golpes recentes de grande escala, que ultrapassaram R$ 800 milhões envolvendo provedores como C&M Software e Sinqia.

Segundo especialistas, a iniciativa do Banco Central foi uma resposta ao crescimento das fraudes e à infiltração do crime organizado no setor financeiro. O BC afirma que realiza diversas ações para garantir a segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN), incluindo colaboração com órgãos de investigação.

Resposta de instituições financeiras e ataques direcionados

O Tribanco divulgou que sofreu, em 6 de setembro, um incidente de segurança que resultou em transferências indevidas por Pix, porém destacou que realizou bloqueios relevantes e reforçou seus protocolos de cibersegurança, sem vazamento de dados.

De acordo com o banco, o ataque foi direcionado ao sistema próprio, conectado diretamente ao Banco Central, diferentemente dos golpes anteriores, que aproveitaram brechas em provedores de tecnologia.

Perspectivas para o combate às fraudes

O Banco Central informou que continuará adotando medidas de segurança e colaborando com as autoridades para investigar esses ataques. A expectativa é que, com o aumento do monitoramento e novas restrições, consiga-se reduzir a frequência e o impacto das fraudes no sistema financeiro.

O episódio reforça a necessidade de investimentos constantes em cibersegurança por parte das instituições financeiras, além de melhorias na legislação e fiscalização para combater o crime organizado no setor financeiro.

Mais detalhes sobre os ataques estão disponíveis na fonte.

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