Brasil, 5 de agosto de 2025
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Haddad afirma que o Brasil não pode privatizar o PIX

Ministro da Fazenda reafirma compromisso com ferramenta de transferência gratuita e pública diante de pressões internacionais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta terça-feira (5) que o Brasil não pode “nem sonhar” em privatizar o PIX, sistema de transferência de recursos gratuito e que funciona 24 horas por dia. A afirmação reforça a prioridade do governo em manter a controladoria pública da ferramenta diante de pressões de multinacionais.

Compromisso com a manutenção do sistema público

Haddad destacou que o PIX é uma inovação do Banco Central para promover inclusão financeira e modernizar o sistema de pagamentos no país. Segundo o ministro, a privatização representaria uma perda de soberania e um risco ao acesso universal ao sistema de transferências.

“Estamos firmes na defesa do PIX como uma ferramenta do Estado, não abriremos mão do seu controle”, afirmou durante entrevista concedida a veículos de comunicação. Ele ressaltou que o sistema foi criado para beneficiar a sociedade brasileira, sem a necessidade de intervenções privadas.

Pressões internacionais e interesses corporativos

De acordo com Haddad, há tentativas de setores empresariais internacionais de pressionar o governo para abrir o sistema a parcerias ou privatizações, mas esses esforços não são compatíveis com o interesse público. A investigação dos EUA sobre possíveis interesses privados no sistema também reforça a necessidade de proteger o PIX de influências externas.

Resistência à privatização e a legitimidade do sistema

Especialistas avaliam que a manutenção do PIX sob controle do Banco Central é fundamental para assegurar a autonomia da política de inclusão financeira no Brasil. “O sistema deve permanecer como uma infraestrutura pública, garantindo acessibilidade e segurança para milhões de brasileiros”, comenta Laura Almeida, especialista em fintechs.

Próximos passos

O governo reforçou seu compromisso de discutir com entidades do setor financeiro e sociedade civil para evitar qualquer proposta de privatização ou concessão ao setor privado. A prioridade é fortalecer a infraestrutura digital do país, mantendo a gestão pública e transparente do PIX.

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