Na noite de ontem, Stephen Colbert retornou ao “Late Show” prometendo falar a verdade “sem rodeios” após a decisão da CBS de cancelar o programa, prevista para maio de 2026. A estreia veio carregada de críticas e humor ácido diante do episódio controverso que abalou a televisão americana na semana passada.
Repercussões e reações polêmicas
Após a notícia do cancelamento, celebridades como Jimmy Kimmel manifestaram apoio a Colbert, enquanto demais figuras públicas demonstraram surpresa. Donald Trump, por outro lado, elogiou a decisão da CBS, dizendo que “Colbert não tinha talento nem mesmo para sustentar sua audiência”.
Em resposta à postura do ex-presidente, Stephen usou seu programa para fazer uma sátira direta, com um quadro chamado “Eloquence Cam”, no qual afirmou: “Como ousa, senhor? Um homem sem talento seria capaz de criar a satira que acabei de fazer?” e em seguida, disparou: “Vai se foder”.
Última temporada com fogo no peito
Colbert afirmou que, nesta última temporada, seu objetivo será falar “a verdade nua e crua contra o poder”. “Enquanto eles pensam que estão nos matando, eles deixaram a minha vida. E, nos próximos 10 meses, os mitos estão derrubados. A luta está só começando”, declarou o apresentador.
Humor e críticas na retomada do programa
Na reprise, Stephen zombou de um vídeo viral do Coldplay, convidando “Weird Al” Yankovic e Lin-Manuel Miranda para performar “Viva la Vida” enquanto surgiam frases na tela com referências às celebridades. Em outro momento, uma animação mostrou Trump abraçando o logotipo da Paramount antes de entrar em pânico ao perceber que estava na tela.
“Pessoal, parem!”, Stephen gritou ao anunciar: “Recebi uma nota da matriz… Sua música foi cancelada… Uma decisão exclusivamente financeira.”
Reação de outros nomes do humor político
Na segunda-feira, Jon Stewart criticou a Paramount, controladora do “The Daily Show”, dizendo: “Entendo o medo corporativo com US$ 8 bilhões em jogo, mas boa parte deste valor veio de programas como o nosso. E é isso que vocês querem cancelar?”
Perspectivas para os próximos meses
Stephen reforçou que, mesmo com o cancelamento, seu compromisso é atingir “poderes e interesses”. “Os próximos 10 meses serão de resistência, e a minha promessa é falar com honestidade absoluta”, afirmou.
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