Brasil, 15 de junho de 2025
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EUA e China discordam sobre terras-raras estratégicas

Apesar do acordo comercial, EUA e China permanecem em disputa por licenças de terras-raras, essenciais para a tecnologia militar americana

As negociações comerciais entre Estados Unidos e China não resultaram na liberação de licenças para exportação de terras-raras, minerais cruciais para setores militares e tecnológicos nos EUA, segundo a agência Reuters. Pequim manteve suas restrições relacionadas à segurança nacional, dificultando avanços na cooperação sobre esses recursos.

Tensões comerciais persistem sobre terras-raras

Embora tenham assinado um acordo na semana passada, as autoridades americanas ainda enfrentam obstáculos para obter licenças de exportação de ímãs de terras-raras, utilizados em componentes de alta tecnologia militar, como mísseis e drones. Pequim não cedeu às demandas dos EUA, reafirmando a proteção de suas restrições comerciais sob justificativa de segurança nacional.

Tarifas e restrições continuam

Além da questão das terras-raras, os Estados Unidos consideram a possibilidade de estender por mais 90 dias as tarifas especiais sobre produtos chineses, uma medida que visa proteger indústrias nacionais frente à concorrência chinesa. Segundo fontes próximas às negociações, o governo americano ainda avalia sua estratégia para o controle dessas restrições.

As respostas oficiais da Casa Branca e das autoridades chinesas sobre essas decisões ainda não foram divulgadas. Analistas avaliam que o impasse evidencia a complexidade das relações comerciais e de segurança entre as duas maiores economias globais.

Impactsos no setor de tecnologia e segurança

Especialistas alertam que a disputa por terras-raras pode afetar a cadeia global de fornecimento de componentes tecnológicos avançados e comprometer a autonomia dos EUA na produção de equipamentos militares de alta precisão. A dependência chinesa desses minerais reforça a tensão entre os países.

Segundo estudos do setor, a escassez de terras-raras no mercado internacional pode levar a aumentos de preços e atrasos em projetos de defesa americanos. O governo busca alternativas para reduzir sua vulnerabilidade à China, investindo em fontes de mineração domésticas e em tecnologias de reciclagem.

Próximos passos e perspectivas

Analistas indicam que o avanço nas negociações depende da disposição de Pequim em flexibilizar suas restrições de segurança, além de acordos mais amplos que equilibram interesses econômicos e estratégicos. A continuidade das tensões poderá impactar as negociações futuras entre as duas nações.

Para aprofundar a questão, confira a reportagem completa no site do O Globo.

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