O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta terça-feira (3/6) que existe “muito espaço fiscal” para realizar ajustes nas contas públicas sem prejudicar a população mais pobre do país. Ele destacou ainda que o Congresso Nacional abriu uma agenda de reformas estruturais que podem contribuir para esse processo.
Possibilidade de ajuste fiscal sem recessão
“Podemos fazer um ajuste pelo governo federal que não seja recessivo e que não penalize quem mais precisa”, afirmou Haddad durante o evento “Os Três Poderes e a Democracia: Conflitos e consensos”, promovido pela Revista Piauí. O ministro reforçou que há margem para corrigir as finanças públicas de forma responsável, priorizando a inclusão social.
Segundo Haddad, “tem muito espaço fiscal para corrigir as contas sem penalizar quem precisa”, uma declaração que reforça a intenção do governo de implementar medidas equilibradas e sustentáveis. A postura busca tranquilizar a população e o mercado, ao mesmo tempo em que se mantém firme na busca por uma gestão fiscal responsável.
Reformas estruturais e planos do governo
Haddad também comentou que o governo trabalha em um “plano de voo” bem estruturado para o ajuste fiscal, que inclui uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e projetos de lei considerados “robustos”. “Vamos apresentar ao presidente todos os pontos antes de sua viagem”, explicou.
O ministro ressaltou ainda que o momento é adequado para avançar na agenda de reformas, que inclui mudanças na tributação, previdência e outros setores essenciais para garantir a sustentabilidade das contas públicas a longo prazo.
Questões relacionadas ao IOF e próximas ações
As discussões sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continuam no centro do debate, especialmente após a rejeição pelo Congresso. Haddad indicou que o governo montou um “plano de voo” estruturado para o ajuste fiscal, que deverá ser apresentado ao presidente antes da viagem oficial.
Ele afirmou ainda que a equipe econômica trabalha com responsabilidade para encontrar soluções que permitam equilibrar as contas sem prejudicar os mais vulneráveis, alinhando as ações às expectativas de estabilidade e crescimento sustentável para o país.
Perspectivas futuras
O ministro finalizou destacando que a implementação dessas medidas é fundamental para garantir a saúde fiscal do Brasil e que o governo continuará buscando soluções que promovam o desenvolvimento econômico sem penalizar as camadas mais pobres da sociedade.
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Fonte: Metropoles