Brasil, 5 de junho de 2025
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Haddad confirma que pacote fiscal inclui PEC, PL e medida provisória

Ministro da Fazenda afirma que plano de ajuste fiscal será robusto, com impacto estrutural e poderá envolver diferentes instrumentos legais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta terça-feira que o pacote de medidas de ajuste fiscal negociado com o Congresso deve contemplar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), um projeto de lei (PL) e, se necessário, uma medida provisória (MP). Segundo ele, trata-se de um “plano robusto”, com impactos de longo prazo sobre as contas públicas.

Detalhes do pacote e tramitação

Segundo Haddad, o plano prevê pelo menos uma PEC e um PL relativamente abrangente. “Podemos precisar de uma MP para questões tópicas, que entre em vigor imediatamente, mas isso ainda não está decidido”, afirmou durante entrevista no Ministério da Fazenda. O ministro destacou que o pacote será avaliado primeiro pelo presidente Lula, ainda na parte da tarde.

Versatilidade na abordagem do ajuste fiscal

Haddad não detalhou quais medidas específicas serão propostas, ressaltando que o conteúdo final deve ser apresentado em breve. Ele explicou que a agenda já estava pré-definida durante o final de semana e que o objetivo do governo é resolver as questões de forma rápida para evitar soluções mais impopulares, além de demonstrar proatividade ao Congresso.

Contexto político e econômico

O ministro também afirmou que o pacote tem forte base técnica e política, buscando estabilidade duradoura nas contas públicas. “Estamos tratando de um plano que acredito ser maior e mais sólido do que o do ano passado, que trará estabilidade ao país”, disse Haddad.

Discussão sobre arrecadação adicional

Haddad negou que a proposta do Ministério de Minas e Energia (MME), que pode elevar em até R$ 35,25 bilhões a arrecadação com petróleo e gás entre 2025 e 2026, faça parte do pacote de ajuste da Fazenda. Segundo ele, uma parte dessa arrecadação já está considerada na meta fiscal deste ano, resultado de uma lei aprovada pelo Congresso, e que essa iniciativa é de caráter estrutural e de médio a longo prazo.

Reações e posições do Congresso

Produtores do setor, como Manoel Ventura, destacaram o discurso fiscalista do Congresso, que contrasta com decisões recentes de parlamentares, como a alta do IOF. Discurso fiscalista do Congresso contradiz decisões recentes.

De acordo com interlocutores, Silveira defende que o plano seja adotado rapidamente para demonstrar a capacidade do Executivo de agir e evitar medidas mais impopulares para equilibrar as contas públicas.

Reuniões e percepções do governo

Haddad se reuniu na noite de segunda-feira com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para discutir as propostas. “Acredito que o tamanho do pacote está adequado, ou até maior do que no ano passado, e oferece estabilidade duradoura às contas”, avaliou o ministro.

Consequências em políticas de preço e arrecadação

O ministro também comentou sobre o cenário atual, como a redução do preço da gasolina nas refinarias pela Petrobras, e o impacto das medidas de arrecadação, como o aumento do IOF e o aumento da arrecadação com petróleo, que pode gerar até R$ 35 bilhões adicionais para o governo, contribuindo para o fechamento da meta fiscal.

Segundo fontes, há preocupação com a possibilidade de uma paralisação da máquina pública caso o decreto que aumentou o IOF seja derrubado pelo Congresso, o que pode dificultar a manutenção de despesas essenciais, incluindo investimentos e custeio.

Para mais informações, acesse a fonte original.

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