Na manhã deste sábado, clubes das Séries A e B do futebol brasileiro, membros da Libra e da Liga Forte União, se reuniram para deliberar sobre seu apoio nas eleições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que acontecem no dia 25 de maio. A escolha é vista como crucial para definir o futuro da entidade e do futebol nacional.
A decisão sobre um candidato único
Durante os encontros, ficou acordado que o bloco escolherá um candidato único para concorrer contra a escolha da maioria das federações estaduais. O favorito para ser o escolhido é Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da Federação Paulista de Futebol. Reinaldo já lançou sua candidatura e é apoiado por diversos clubes que veem nele a melhor opção para liderar a CBF nos próximos anos.
Concorrência com Samir Xaud
Na corrida pela presidência, Reinaldo Carneiro Bastos enfrentará também a candidatura de Samir Xaud, da Federação de Roraima. Samir conta com o apoio de pelo menos 19 federações estaduais, mas é considerado inexperiente por muitos clubes. A sua federação, que possui apenas 10 equipes filiadas, levanta dúvidas sobre sua representatividade no cenário nacional, o que pode prejudicar suas chances na eleição.
Calendário e prossibilidade de novos líderes
O interventor Fernando Sarney, responsável por organizar a assembleia eleitoral, já definiu o calendário das votações. A posse do novo presidente ocorrerá imediatamente após o pleito, que terá um mandato que se estenderá de 25 de maio de 2025 até 24 de maio de 2029. Além da presidência, a eleição também escolherá oito novos vices, três membros efetivos e três suplentes do Conselho Fiscal da CBF.
Como será a votação
A assembleia eleitoral está marcada para começar às 10h30, na sede da CBF. Para que a votação ocorra, é necessário que estejam presentes pelo menos metade mais um dos integrantes do colégio eleitoral da entidade. Caso este quórum não seja alcançado, haverá uma nova chamada às 11h30, que permitirá iniciar a votação com qualquer número de participantes.
Participam da votação os presidentes das 27 federações estaduais e representantes dos 40 clubes das Séries A e B. É importante destacar que o peso do voto varia: os presidentes das federações têm um peso de 3, os clubes da primeira divisão têm peso 2, e os da segunda divisão têm peso 1. Essa divisão em pesos garante que as federações tenham uma voz mais forte nas decisões, refletindo a estrutura hierárquica do futebol brasileiro.
Esse processo eleitoral é fundamental para os rumos do futebol no Brasil, especialmente em um momento em que a CBF enfrenta diversas críticas e desafios. A escolha do novo presidente poderá influenciar políticas e diretrizes que afetam diretamente a organização do campeonato e a gestão do futebol brasileiro em geral.
A expectativa é alta entre os clubes e federações sobre como será o futuro do futebol brasileiro, dependendo da condução que o novo presidente dará. Muitos acreditam que a união e a escolha por um candidato que represente a maioria é um passo positivo para a melhoria da administração do futebol no país.
Com a aproximação da data da eleição, a pressão aumenta sobre os líderes envolvidos, e será interessante observar como essa dinâmica se desenvolverá até lá, especialmente considerando os interesses variados das federações e clubes que participarão da votação.