Brasil, 16 de maio de 2025
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Homem é preso por estupro de vulnerável em hospital no Rio de Janeiro

Paciente relatou que técnico de enfermagem a ameaçou e agrediu sexualmente dentro da enfermaria do Hospital Getúlio Vargas.

No Rio de Janeiro, um técnico de enfermagem foi detido após ser acusado de cometer crimes de estupro de vulnerável contra uma paciente dentro da enfermaria do Hospital Getúlio Vargas. O caso chocou a comunidade e levantou preocupações sobre a segurança das pessoas internadas nas unidades de saúde. A vítima relatou detalhes perturbadores sobre o ocorrido, que foram apresentados em depoimento à 22ª DP (Penha).

Denúncia grave na enfermaria

De acordo com o relato da vítima, que se deu em um depoimento colhido pelos policiais da 22ª DP, o técnico de enfermagem ofereceu à paciente comprimidos que a deixaram “sonolenta”. Em um momento crítico, ele se aproveitou da vulnerabilidade da mulher e utilizou um biombo para esconder suas ações de outras pessoas na enfermaria. A mulher alegou que ele tocou em suas partes íntimas enquanto deveria estar realizando a higiene correspondente à sua internação.

Após esses atos, conforme investigações realizadas, o técnico retornou ao leito da paciente durante a madrugada, onde a ameaçou com um líquido em uma seringa. O funcionário, conforme o depoimento, se masturbou na frente da vítima e, em um ato ainda mais aterrador, colocou o pênis na boca dela e ejaculou.

Ação imediata do hospital e autoridades

Após o relato, a situação foi imediatamente reportada ao supervisor de enfermagem do hospital, que por sua vez, levou a denúncia à direção da unidade. O técnico, ao ser confrontado por seus superiores, negou as acusações. Ele foi então encaminhado à 22ª DP (Penha), onde passará por um processo judicial e poderá responder por estupro de vulnerável.

A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro emitiu um comunicado reprovando o comportamento do funcionário terceirizado e enfatizou que todas as medidas necessárias foram tomadas assim que a direção do hospital se tomou conhecimento do caso. “Assim que tomou conhecimento do caso, a direção do hospital comunicou à Secretaria e à Fundação Saúde, gestora da unidade, e todas as medidas cabíveis foram adotadas”, diz a nota oficial. Além disso, a Fundação Saúde informou que já havia determinado o desligamento imediato do técnico de enfermagem envolvido.

Suporte à vítima e acompanhamento psicológico

Um aspecto fundamental que não foi negligenciado é o apoio à vítima e seus familiares. Uma equipe multidisciplinar foi designada para prestar suporte e acompanhamento psicológico tanto para a paciente quanto para seus familiares, diante do impacto emocional que um evento dessa gravidade pode gerar.

A Secretaria de Saúde reafirmou seu compromisso com as investigações, colocando-se à disposição das autoridades para colaborar com o processo legal. Este caso levanta não apenas questões sobre a segurança do ambiente hospitalar, mas também a necessidade de protocolos mais rigorosos a fim de prevenir abusos e delitos desse tipo em unidade de saúde.

Contexto de segurança nas unidades de saúde

Nos últimos anos, houve um aumento nas denúncias de violência e abusos dentro de hospitais, revelando a fragilidade da segurança para pacientes muitas vezes vulneráveis. Casos como este reforçam a urgência de uma revisão e implementação de políticas de segurança mais adequadas, tanto em hospitais públicos quanto privados, visando proteger aqueles que buscam atendimento médico.

Além da judicialização imediata dos casos, o investimento em treinamento e sensibilização dos funcionários sobre comportamento ético e respeito à integridade dos pacientes é vital. Somente assim poderemos garantir a segurança e o acolhimento que todo ser humano merece em um momento de fragilidade, como o enfrentamento de um problema de saúde.

O episódio traz à tona não apenas a responsabilidade dos profissionais envolvidos, mas também o papel do sistema de saúde em garantir proteção e respeito. As rodas de discussão sobre o tema devem se intensificar, para que casos como este sejam cada vez mais raros e, quando ocorrem, sejam tratados com a seriedade e a urgência que requerem.

O Hospital Getúlio Vargas e as autoridades competentes continuarão a investigar e a prestar contas à sociedade, com esperança de que justiça seja feita e que a segurança e o respeito sejam a norma em todas as instituições de saúde no Brasil.

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