Brasil, 19 de março de 2025
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Pesquisa revela que Lula tem 88% de avaliação negativa no mercado financeiro

Pesquisa da Quaest indica rejeição significativa do mercado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e destaca a queda de credibilidade de Haddad.
Presidente Lula, durante cerimônia no Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR

A recente pesquisa da Quaest, que mapeia a percepção dos principais agentes do mercado financeiro sobre o governo atual, trouxe resultados alarmantes para a administração de Luiz Inácio Lula da Silva. Os dados revelam que impressionantes 88% dos entrevistados têm uma avaliação negativa do presidente, reforçando uma tendência de rejeição já observada em sua gestão.

A avaliação de Fernando Haddad

Outro dado que se destaca na pesquisa é a crescente desaprovação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Até pouco tempo atrás, Haddad contava com o apoio de diversos economistas, mas sua popularidade despencou nas últimas semanas. De acordo com o levantamento, a aprovação do ministro caiu de 65% em julho de 2023 para alarmantes 10% agora. Essa queda acentuada representa não apenas um desafio para Haddad, mas também uma preocupação para o próprio presidente Lula, que necessita de um ministro forte e respeitado para conduzir a política econômica do país.

Consequências de um ministro da Fazenda enfraquecido

Um interlocutor próximo ao governo mencionou que um ministro da Fazenda com baixa credibilidade pode minar a confiança do mercado na condução das políticas econômicas. Diante de um cenário inflacionário desafiador e uma economia em desaceleração, as ações de Lula e suas decisões têm um papel significativo na percepção do mercado. Respondendo a essas críticas, a equipe de Lula demonstrou que não vê a avaliação negativa do presidente como um fator determinante, alegando que o mercado não possui votos suficientes para alterar o mandato presidencial.

Lula tem um histórico de tensão com o mercado financeiro

Historicamente, Lula tem mantido uma relação conflituosa com o mercado financeiro. O presidente frequentemente expressa críticas a economistas e investidores, o que sem dúvida contribui para seu desapego em relação a essa camada da sociedade. Essa tensão tem raízes profundas e remonta a diversos episódios de sua administração anterior, onde decisões políticas tiveram impacto direto nas finanças do país.

A avaliação negativa para Lula não é novidade, mas a amplitude do descontentamento agora se reflete também na figura de Haddad. A pesquisa aponta que 85% dos entrevistados percebem a força do ministro da Fazenda como diminuída, um dado que não pode ser ignorado em um momento onde a política econômica precisa de um líder forte e respeitado.

Política econômica do governo Lula sob pressão

Diante desse cenário delicado, a pressão sobre o governo é crescente. A equipe de Lula é instada a fortalecer a imagem de Haddad e a trabalhar em estratégias que possam reverter a percepção negativa vinculada à sua gestão. Com a inflação pressionando o dia a dia dos brasileiros e uma expectativa de desaceleração econômica, a condução correta da política fiscal e monetária se torna imprescindível.

O desafio para Lula e Haddad será grande, principalmente em virtude da percepção negativa cada vez mais forte que os agentes do mercado financeiro têm em relação ao governo. A necessidade de um diálogo mais produtivo com os economistas e o fortalecimento da figura do ministro da Fazenda são passos urgentes que o presidente precisa considerar para reverter essa tendência de rejeição.

Enquanto isso, a situação da economia brasileira deve ser acompanhada de perto, já que mais mudanças podem ocorrer diante da pressão do mercado e das necessidades da população. As decisões tomadas por Lula e Haddad serão fundamentais para moldar a percepção pública e as expectativas econômicas nos meses vindouros.

Somente o tempo dirá se Lula e sua equipe conseguirão superar as adversidades apresentadas, recuperando a credibilidade perdida diante de um mercado que continua cético em relação às promessas do governo.

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