Brasil, 21 de fevereiro de 2025
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Lula promete redução no preço dos alimentos e discute medidas com empresários 🛒🇧🇷

Lula afirma que a alta no preço dos alimentos se deve a fatores climáticos e promete diálogo com empresários para conter reajustes. Ovos seguem em alta, enquanto carne começa a cair de preço.
Presidente Lula, durante entrevista, na manhã desta quinta-feira. Foto: CanalGov/Diário do Povo

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (20) que a alta no preço dos alimentos no Brasil se deve a fatores climáticos, como excesso de chuva e períodos prolongados de sol. Para conter os reajustes, o governo pretende dialogar com empresários e atacadistas, buscando um pacto para manter os valores acessíveis no mercado interno. O mandatário destacou que a carne já apresenta queda e prometeu que os trabalhadores voltarão a consumir produtos antes considerados inacessíveis.

Reunião com empresários para conter alta dos preços

Durante entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro, Lula destacou que pretende discutir com o setor produtivo formas de equilibrar a oferta e a demanda de alimentos no Brasil. Segundo ele, é essencial que os empresários continuem exportando, mas sem comprometer o abastecimento interno.

“Queremos discutir com empresários que queremos que eles exportem, mas não pode faltar para o povo brasileiro”, afirmou o presidente.

Além disso, Lula questionou os preços elevados praticados no mercado doméstico, principalmente em itens essenciais como ovos, óleo de soja e carne.

Preço do ovo em alta preocupa governo e consumidores

O presidente demonstrou preocupação com o aumento expressivo no preço dos ovos, citando que a caixa com 30 unidades já custa cerca de R$ 40. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o valor dos ovos subiu até 40% desde janeiro devido à combinação de alta demanda e oferta restrita.

A tendência é que os preços continuem subindo, pelo menos até o fim da quaresma, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A entidade aponta que a valorização do dólar e o aumento dos custos de produção — como o milho, que encareceu 30%, e embalagens, que tiveram alta de mais de 100% — também influenciam o valor final do produto para os consumidores.

Carne volta a ficar acessível, segundo Lula

O presidente mencionou que o preço da carne, um dos itens mais afetados pela inflação nos últimos anos, já começou a cair e que pretende garantir que os brasileiros voltem a consumir cortes antes inacessíveis.

“Pode ficar certo que o povo vai voltar a comer sua ‘picanhazinha’, costela, outro pedaço de carne que ele deseja”, declarou Lula.

Especialistas afirmam que a queda no valor da carne se deve à menor demanda externa e à estabilização no custo da produção.

Perspectivas para os próximos meses

A inflação oficial do país registrou alta de 0,16% em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com os preços de alimentos e bebidas subindo 0,96%. A previsão é que o cenário continue instável, especialmente para proteínas de origem animal.

Com a promessa de diálogo entre governo e empresários, os consumidores aguardam medidas concretas para aliviar os impactos da alta nos preços dos alimentos no dia a dia.

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