O Brasil nunca produziu tanto ar-condicionado como em 2024. Foram fabricadas 5,88 milhões de unidades na Zona Franca de Manaus, um aumento de 38% em relação a 2023, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). O crescimento foi impulsionado pelas ondas de calor extremo no Brasil, tornando este o maior volume anual já registrado desde 2015.
Atualmente, o Brasil é o segundo maior polo produtor de ar-condicionado do mundo, atrás apenas da China. Para 2025, a expectativa é de um crescimento mais moderado, entre 8% e 10%, devido ao impacto dos juros altos, que podem chegar a 15% ao ano, encarecendo o crédito e afetando as vendas parceladas.
Mesmo com um cenário econômico menos favorável, o setor ainda aposta na continuidade das temperaturas elevadas como fator determinante para a demanda.