Teresina, 21 de novembro de 2024
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Lula participou de 11 reuniões bilatreais no G7, mas encontros esperados com Joe Biden Zelensky não ocorrem

Lula durante a cúpula do G7 em Hiroshioma. Presidente teve 11 reuniões bilatreais, mas encontro com Joe Biden e Volodimir Zelensky não ocorreram.
O presidente Lula participou do G7 em Hiroshima, Japão, onde realizou 11 reuniões bilaterais com líderes globais. No entanto, os encontros esperados com o presidente americano Joe Biden e o presidente ucraniano Volodimir Zelensky não ocorreram. Esses desencontros destacam o complexo equilíbrio das relações internacionais no atual cenário político global.

Em uma série de encontros marcados pela diplomacia e a busca por consenso global, o Presidente brasileiro Lula (PT) participou do G7, em Hiroshima, Japão. Esta é a sétima vez que Lula é convidado para o prestigioso encontro, que reúne os líderes das maiores economias do mundo.

Lula e os Líderes Globais

Durante a cúpula, Lula realizou 11 reuniões bilaterais, reunindo-se com líderes de nações integrantes plenas do G7, como Emmanuel Macron, presidente da França, Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão, e Olaf Scholz, primeiro-ministro da Alemanha.

Também houve espaço para conversas com líderes de países em desenvolvimento, como o presidente da Indonésia, Joko Widodo, e o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh. Além destes, Lula teve encontros com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese; o secretário-geral da ONU, António Guterres; o presidente das Comores, Azali Assoumani; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva; e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Desencontros na agenda do G7

Contudo, um dos aspectos mais notáveis do engajamento de Lula no G7 foi quem ele não encontrou. Não houve reuniões bilaterais entre o presidente brasileiro e o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e o presidente americano, Joe Biden.

A equipe de Lula e a comitiva ucraniana tentaram conciliar agendas para uma reunião, mas não obtiveram sucesso. Na coletiva de imprensa antes de seu retorno a Kiev, Zelensky comentou sobre o desencontro, afirmando que acredita que “é Lula quem ficou decepcionado”.

“Encontrei todos os líderes. Quase todos. Todos têm suas agendas próprias. Acho que é por isso que não pudemos encontrar o presidente do Brasil”, disse Zelensky.

Também não houve reunião bilateral com o presidente americano, Joe Biden. Jake Sullivan, o Assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, havia antecipado que a reunião durante a cúpula do G7 abordaria a situação da invasão russa na Ucrânia e o possível papel construtivo que o Brasil poderia desempenhar nas negociações de paz.

Esses desencontros na agenda destacam o complexo equilíbrio das relações internacionais no atual cenário político global. As repercussões e o impacto desses encontros e desencontros ainda estão por se manifestar nas futuras ações diplomáticas do Brasil.

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